A pirotecnia da ‘logoff’

Aline Lins

Não é difícil pensar que as operações da Polícia Federal em parceria com Ministério Público, Controladoria-Geral da União e vários outros órgãos de controle e fiscalização não passam de pirotecnia. Ninguém dá notícia nem satisfações acerca dos resultados da Operação Logoff da PF deflagrada em maio de 2012 na Paraíba, na Bahia e em Pernambuco com o intuito de aprofundar investigações de supostas irregularidades no projeto Jampa Digital, um convênio celebrado entre a prefeitura de JP e uma empresa para levar internet gratuita e sem fio aos bairros. Com conexão sofrível – quando existe – e sinal oscilante de internet, o Jampa Digital não funciona como deveria na capital. Mais de R$ 6 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia e da PMJP foram destinados ao projeto, cuja execução ficou muito aquém do esperado.
Partidos políticos
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei do deputado Lincoln Portela (PR-MG) que muda a regra para o registro do estatuto de partido político. Pela proposta, o partido deve comprovar o apoio de eleitores correspondente a, pelo menos, 1% do eleitorado nacional (cerca de 1,4 milhão), distribuído pelo menos por nove Estados.

‘Fantasmas’
Amanhã os ‘fantasmas’ do Estado devem finalmente aparecer. O Ministério Público Estadual ficou de se pronunciar sobre os prestadores de serviço do Estado e sobre os servidores ‘codificados’ que não têm vínculo efetivo, na área da Saúde.
Valorizando o passe?
O ex-senador Wilson Santiago admitiu a possibilidade de deixar o PMDB da Paraíba e afirma já ter recebido convites de várias siglas para mudar de agremiação. Ele tem se queixado de discriminação e exclusão pela cúpula do PMDB, e até mesmo já apareceu um certo convite de Lula para ir para o PT.