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Lula chama Bolsonaro de ‘genocida’ e mira 2022: ‘Quero voltar para fazer mais do que já fiz’

O ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2022, afirmou nesta quarta-feira 8 que a corrida ao Palácio do Planalto “não será fácil”, em meio ao “retrocesso” imposto ao País por Jair Bolsonaro. O petista declarou que, se voltar à chefia do Executivo nacional, não poderá ter um desempenho abaixo do que apresentou em seus dois governos.

O ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2022, afirmou nesta quarta-feira 8 que a corrida ao Palácio do Planalto “não será fácil”, em meio ao “retrocesso” imposto ao País por Jair Bolsonaro. O petista declarou que, se voltar à chefia do Executivo nacional, não poderá ter um desempenho abaixo do que apresentou em seus dois governos.

Lula participou do Congresso da Força Sindical, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. O evento da central se encerra no dia em que uma pesquisa Quaest confirmou que o ex-presidente lidera todos os cenários de 1º e 2º considerados para as eleições do ano que vem.

“Eu já fui presidente da República. Por que estou metido nisso outra vez? Já fui o presidente mais bem avaliado na história deste País. Por que, então, quero voltar? Eu não posso voltar e fazer menos do que eu fiz. Tenho que voltar para fazer mais”, disse Lula na cerimônia. “Significa que vamos ter que trabalhar muito mais, enfrentar nossos adversários com muito mais força. Ou vocês acham que os banqueiros da Faria Lima estão preocupados com o desemprego?”

Segundo o petista, não era possível imaginar que, após a Constituição de 1988 e seus dois governos, o Brasil fosse submetido a tamanho “retrocesso”. Ele se referiu a Bolsonaro como “um genocida, responsável por pelo menos metade das pessoas que morreram [por Covid-19]”.

Lula criticou a decisão do governo federal de ignorar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e negar a adoção do passaporte da vacina, a fim de tentar controlar a disseminação da variante Ômicron do coronavírus.

“Acabei de fazer uma viagem para Alemanha, Espanha, França e Bélgica. Em todos os países, tive que fazer teste e apresentar o atestado de vacinação. Se ele [Bolsonaro] não gosta dele ou dos filhos, precisa criar responsabilidade e permitir que as pessoas sejam obrigadas a apresentar um teste de vacinação para proteger a sociedade brasileira, os milhões que podem ser vitimados por alguém que transite para cá com o vírus.”

 

Fonte: carta capital
Créditos: Polêmica Paraíba