A pouco menos de um ano para o primeiro turno das eleições presidenciais em 2022, cada vez mais partidos políticos se articulam para definir, e lançar, seus pré-candidatos à presidência no pleito do próximo ano.
Como o nome já diz, os hoje pré-candidatos ainda precisam ser definidos como candidatos, o que conforme o calendário eleitoral definido pela Justiça Eleitoral, deve acontecer entre 20 de julho a 5 de agosto. No entanto, até lá, alguns nomes podem desistir, como mais recentemente fez o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). Do outro lado, outros nomes podem surgir.
O mais recente nome confirmado na lista de pré-candidatos é o do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Mesmo que já fosse pré-candidato, o nome do governador paulista só foi definido no último sábado (27) como pré-candidato da legenda pois o partido passou por um processo de prévias, onde seus filiados escolheram entre Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, quem representará o partido no pleito presidencial.
A partir dessa confirmação, a eleição presidencial, com o primeiro turno previsto para acontecer em 2 de outubro, tem hoje 12 pré-candidatos. São eles:
Alessandro Vieira (Cidadania)
Senador por Sergipe, Alessandro colocou seu nome à disposição ainda em setembro, e já foi oficializado como pré-candidato pelo partido. Ele está em seu primeiro mandato no Congresso.
André Janones (Avante)
Deputado federal por Minas Gerais, André foi escolhido por diretórios do partido em novembro como pré-candidato. Seu nome também já foi oficializado. André também cumpre primeiro mandato no Congresso.
Cabo Daciolo (Brasil 35)
Candidato à presidência em 2018, Cabo Daciolo deverá tentar novamente disputar o cargo. Filiado ao Brasil 35 (antigo Partido da Mulher Brasileira) em outubro deste ano, seu nome foi oficializado logo em seguida. Em 2018, registrou 1,3 milhão de votos.
Ciro Gomes (PDT)
Também candidato à presidência em 2018, Ciro obteve 13,3 milhões de votos no último pleito. Ciro tem feito discursos contrários ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Lula (PT).
O pedetista retirou sua pré-candidatura após o PDT votar junto com o governo na PEC dos Precatórios na Câmara, deixando-a em “suspenso”, até que seu partido reavaliasse sua posição. No segundo turno da votação, o PDT votou contrário à Proposta.
Felipe D’avila (Novo)
Felipe foi oficializado pelo Novo como pré-candidato em novembro. D’avila tem 58 anos e é cientista político. Em 2018, o Novo participou do pleito com seu então presidente, João Amoêdo.
Jair Bolsonaro (PL)
Filiado ao Partido Liberal nessa terça-feira (30), Bolsonaro diz em entrevistas que ainda não foi oficializado como pré-candidato. Eleito em 2018 pelo PSL com 57,8 milhões de votos no segundo turno, Bolsonaro deverá tentar a reeleição em 2022.
João Doria (PSDB)
Escolhido em processo de eleição interna do PSDB no último fim de semana, o governador de São Paulo foi oficializado como pré-candidato da legenda. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Doria obteve 10,9 milhões de votos no segundo turno das eleições para governador em 2018. Antes, foi prefeito da capital paulista.
Leonardo Péricles (UP)
A pré-candidatura de Leonardo Péricles pelo Unidade Popular foi oficializada em meados de novembro. Leonardo tem 40 anos e mora em Belo Horizonte, em uma ocupação urbana. É o atual presidente nacional do partido.
Lula (PT)
Lula foi presidente do Brasil entre 2003 e 2010, e em 2018, quando pretendia disputar o pleito, foi impossibilitado após ser preso no processo envolvendo o triplex do Guarujá. Mesmo articulando sua pré-candidatura pelas cinco regiões do país, o Partido dos Trabalhadores ainda não lançou oficialmente a pré-candidatura do ex-presidente.
Rodrigo Pacheco (PSD)
Presidente do Senado e do Congresso Nacional, Pacheco se filiou ao PSD em outubro deste ano com intenção de se candidatar para o cargo em 2022. O seu nome, no entanto, ainda não foi oficializado pela sigla.
Sergio Moro (Podemos)
Ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Moro se filiou ao Podemos em novembro e deverá ser candidato a presidente no próximo ano. Após a filiação, seu nome vem crescendo em pesquisas eleitorais.
Simone Tebet (MDB)
Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Tebet teve seu nome oficializado como pré-candidata em novembro. Ganhou destaque nacional por sua participação na CPI da Pandemia.
Fonte: Polêmica Paraíba com G1
Créditos: Polêmica Paraíba com G1