ELEIÇÕES 2022

PESQUISA PRESIDENCIAL: Moro chega a dois dígitos e ultrapassa Ciro no terceiro lugar - VEJA NÚMEROS

Pesquisa telefônica realizada pela Ponteio Política, entre os dias 16 a 18 de novembro, com mil entrevistados em todo o País, coloca pela primeira vez o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) com dois dígitos (11%) na corrida presidencial de 2022.

Pesquisa telefônica realizada pela Ponteio Política, entre os dias 16 a 18 de novembro, com mil entrevistados em todo o País, coloca pela primeira vez o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) com dois dígitos (11%) na corrida presidencial de 2022.

A pesquisa também sondou cenários sem alguns dos principais pré-candidatos. Sem Jair Bolsonaro, Moro alcança 18% das intenções de voto e Ciro Gomes, 11%.

Na intenção de voto estimulada para o primeiro turno, Moro aparece com 11%, o ex-presidente Luz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança com 37%, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com 24% e Ciro Gomes (PDT) com 8%.

No segundo turno, a pesquisa registra a atual polarização entre Lula, com 50%, e Bolsonaro, com 32%. A pesquisa tem margem de erro de 3 pp. para mais ou para menos. Ainda no segundo turno, sem João Doria e sem Ciro Gomes, Moro marca 12% e 13%, respectivamente.

Para o cientista político Jairo Pimentel, que conduziu a pesquisa, Moro pode ser uma alternativa para quem não aposta nem em Lula e nem em Bolsonaro. Sócio da Ponteio, Pimentel diz que a pesquisa é um indicativo de que o espaço para uma candidatura da chamada terceira via está sendo criado.

“Não sabemos ainda se a polarização Lula/Bolsonaro será quebrada, mas o crescimento de Moro na pesquisa acende o sinal amarelo no Palácio do Planalto, pois o desgaste da gestão Bolsonaro tende a beneficiar a candidatura do ex-juiz condutor da Lava Jato”, destaca.

A Ponteio é uma empresa que está entrando na seara política da informação, análise e modelagem estatística e será lançada oficialmente na terça-feira, 23. Além de Pimentel, conta com uma equipe de jornalistas, cientistas políticos e consultores, como Ricardo Ribeiro, João Bosco Rabello, Adriano Ceolin e Rafael Magalhães.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba