O ex-governador paulista Márcio França (PSB-SP) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP) se reuniram nesta sexta (19) para, segundo eles, discutir “o futuro de São Paulo e do Brasil”.
O encontro se dá em uma conjuntura especial: em tese, os dois são hoje adversários, já que ambos almejam disputar as eleições de 2022 para o governo de São Paulo.
A conversa de lideranças do PT e do PSB para que Lula seja candidato a presidente com Geraldo Alckmin de vice pela legenda socialista, no entanto, pode mudar todo o quadro também no plano estadual.
Se ela vingar, Alckmin não será mais candidato ao governo de São Paulo. E as chances eleitorais de Haddad e França aumentam —o governador tem hoje 28% dos votos e é o primeiro colocado na disputa, de acordo com pesquisa Datafolha.
Surge então a pergunta: qual dos dois seria o candidato ao governo, e que destino seria reservado ao que abdicar da candidatura?
Nesta sexta, a Folha revelou que o PSB, partido de França, pretende obter o apoio do PT em cinco estados em troca de filiar Alckmin e lançá-lo em uma chapa com Lula. Um dos estados seria São Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
Créditos: Folha de S.Paulo