O boxeador Taurai Zimunya, morreu no início da semana, aos 23 anos, em decorrência de complicações do nocaute sofrido em uma luta profissional ocorrida no último sábado (30), no Zimbábue.
Tauri era lutador na categoria peso-galo e desmaiou após receber uma sequência de golpes no 3° round. O oponente não teve o nome divulgado pela imprensa do país. O juiz interrompeu o combate no momento de queda do boxeador, que foi encaminhado ao hospital, mas morreu dois dias depois, na segunda-feira (1).
O Conselho Nacional de Controle de Boxe e Luta Livre do Zimbábue disse em nota que ‘todos os procedimentos médicos necessários foram seguidos’ e que ‘foi prestada assistência médica de emergência no local antes de o lutador ser levado ao hospital’. Lawrence Zimbudzana, secretário-geral da entidade, comunicou que uma investigação sobre o caso será instaurada.
A mãe do lutador morto, Nyevero, lamentou a perda do filho e revelou que Zimunya “não estava se sentindo bem” durante a semana, mas que escolheu entrar no ringue.
“Estou sofrendo muito com a sua morte. Eu o amava, era meu filho mais velho e ajudava muito nossa família. Era uma criança bem comportada e muito compreensiva. Se eu dissesse que tinha problemas, ele corria para ajudar. Ele vinha treinando o tempo todo, mesmo com a pandemia. Mesmo assim, ele não se sentia bem durante a semana. Perguntei se ele poderia pular essa luta, mas ele disse que estava 100% em forma e que poderia lutar. Fazia muito tempo que ele não lutava e estava ansioso – contou ao tradicional periódico Harald.
Em outubro, Justin Thornton, lutador MMA, também morreu após ser nocauteado na sua estreia no boxe sem luvas.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Terra