O ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, se envolveu em mais uma polêmica fora do Brasil. Nesse domingo (31), o ministro disse ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em tom de deboche, que irá ao Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda, apenas para passeio. A declaração foi dada durante passagem da comitiva brasileira no evento do G20, em Roma, na Itália.
Na conversa, Bolsonaro diz ao diretor da OMS que é o “único chefe de estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida”. Em seguida, o paraibano diz “Eu também”, e emenda dizendo que “Vou com ele para Haia. Vamos passear lá”. Além de Queiroga e Bolsonaro, participava da conversa o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
A ironia de Queiroga é em relação ao relatório da CPI da Pandemia no Senado, que apontou uma lista com 80 pedidos de indiciamento por crimes cometidos durante a pandemia no Brasil, incluindo os nomes de Bolsonaro e Queiroga. No caso específico do ministro paraibano, foram atribuídos os crimes de epidemia com resultado de morte e prevaricação. Ao presidente Bolsonaro foram atribuídos nove crimes.
Veja o momento:
🇧🇷 Bolsonaro diz a Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, que ele é o “único chefe de Estado do mundo investigado e acusado de genocida”.
Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga ri e diz: “vou com ele pra Haia, passear lá em Haia”. pic.twitter.com/oAr3g9xvRE
— Eixo Político (@eixopolitico) October 31, 2021
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba