O Partido dos Trabalhadores (PT) não organizou nenhum evento para marcar a data, mas neste domingo, 31 de outubro, faz 11 anos que Dilma Rousseff foi eleita para comandar o país em seu primeiro mandato, quando tinha 62 anos. Na época, tornou-se a primeira mulher eleita para presidir o Brasil.
O anúncio da vitória de Rousseff ocorreu quando 92,53% dos votos estavam apurados, às 20h04, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando a petista tinha 55,43% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) e não podia mais ser alcançada por José Serra (PSDB), que, até o mesmo horário, totalizava 44,57%.
Em um pronunciamento às 20h13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, anunciou oficialmente a vitória da candidata do PT, que viria a assumir no dia 1 de janeiro de 2011, dando continuidade aos governos petistas, mas também a uma série de crises políticas e econômica.
Tendo um primeiro governo relativamente estável, com continuidade de programas sociais da Era Lula, o governo avançou em gastos públicos, sem levar em conta a austeridade. Em 2014, Dilma foi reeleita para o mandato de 2015/2018, em meio a um acirramento político sem precedentes e ao início de uma crise econômica que se agravou quando novos escândalos de corrupção vieram à tona, sobretudo envolvendo a Petrobrás.
Em 2015, em meio às investigações da “Operação Lava-Jato”, pela Polícia Federal, vários integrantes do governo foram presos e, concomitantemente, o país entrou em uma grave recessão. A popularidade da presidente, também. O povo foi às ruas pedir a saída da petista. No dia 2 de dezembro de 2015, a Câmara dos Deputados aceitou um dos pedidos de impeachment contra a presidente, acusada de crime de responsabilidade fiscal. No dia 17 de abril de 2016 a Câmara dos Deputados votou e aprovou o pedido com 367 votos favoráveis e 137 contrários.
No dia 12 de maio de 2016, o processo foi aprovado pelo Senado com 55 votos favoráveis e 22 contrários, obrigando a presidente a se afastar do cargo durante 180 dias, período em que o processo passará pelo julgamento final. Nesse período, o vice-presidente Michel Temer passa a exercer o cargo, como presidente interino. No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal aprovou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que deixou definitivamente o cargo.
Fonte: com informações de E-biografia e G1
Créditos: Polêmica Paraíba