O deputado Wellington Roberto foi um dos denunciados pela CPI dos Sanguessugas.
No dia 20 de dezembro de 2006, o Conselho de Ética arquivou a denúncia contra o deputado, alegando que o pedido da CPI era “inepto”, pois não havia indícios da participação dele no esquema de irregularidades.
Em entrevista ao Congresso em Foco, o deputado afirmou que não há como negar a existência do esquema, mas ressaltou que jamais teve qualquer envolvimento com a família Vedoin e a Planam.
Wellington foi acusado pelo empresário Darci Vedoin de ter feito acordo para ganhar comissão de 10% do valor de cada emenda que favoreceria a Planam. O empresário, no entanto, disse que não se lembrava se havia pagado diretamente ao deputado.
O filho dele, Luiz Antônio Vedoin, disse que pagou R$ 9,5 mil em espécie a um assessor do deputado, no gabinete do parlamentar. Esse mesmo assessor, segundo a denúncia, apresentou outro empresário envolvido no esquema, Ronildo Pereira de Medeiros, ao prefeito do município de São Bento. O município, segundo a denúncia, recebeu emenda de R$ 800 mil em nome do deputado, em 2004, para compra de equipamentos médico-hospitalares.
Na defesa entregue à Câmara na época, o deputado apresentou documentação, com auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba, para atestar a “aplicação integral dos recursos financeiros” da emenda destinada a São Bento. (LG)
Do Blog com Jornal da Paraíba