campeã olímpica

Rebeca Andrade sofre queda e fecha Mundial de ginástica em 6º lugar na trave

Depois de conquistar um ouro no salto e uma prata nas barras assimétricas, Rebeca Andrade fechou sua participação no Mundial de ginástica artística com a sexta posição na trave, com 12,500 pontos.

Depois de conquistar um ouro no salto e uma prata nas barras assimétricas, Rebeca Andrade fechou sua participação no Mundial de ginástica artística com a sexta posição na trave, com 12,500 pontos. Na final deste domingo, a campeã olímpica sofreu uma queda logo na entrada do aparelho, o que a tirou do páreo pelo pódio. Ainda assim, a ginasta de 22 anos igualou o resultado de Flávia Saraiva de Stuttgart 2019, a melhor colocação de uma brasileira na prova em Mundiais. O Brasil ainda teve Caio Souza na sétima posição da decisão das barras paralelas.

– Na ginástica, tudo pode acontecer, tanto o acerto excepcional, quanto o erro que a gente não quer. Mas a gente tem que seguir com a cabeça firme, seguir com a série segura, porque faz muita diferença. Mesmo com queda, você pode terminar em uma colocação boa. Terminei em sexto, e estou muito feliz. Em um aparelho que tenho mais insegurança e consegui pegar a final, consegui me apresentar bem. Estou bem feliz com tudo que fiz aqui, inclusive a série da final da trave – disse Rebeca.

Em uma decisão com seis das nove finalistas sofrendo quedas, se equilibrar nos 10cm da trave foi a chave para a medalha. O ouro ficou com a japonesa Urara Ashikawa (14,100), com a prata para a alemã Pauline Schäfer (13,800) e o bronze para a japonesa Mai Murakami (13,733). Foram as únicas sem falhas grandes.
A final da trave

Antes de Rebeca entrar em ação, as duas primeiras ginastas abriram a prova com queda, incluindo a favorita, a chinesa Luo Rui. A japonesa Urara Ashikawa não se abateu e praticamente cravou sua série, conseguindo 14,100 pontos e se colocando como favorita ao ouro. Campeã mundial de 2017, a alemã Pauline Schäfer-Betz também se apresentou bem e conseguiu 13,800.


Rebeca se concentrou para sua apresentação, mas se desequilibrou logo na entrada do aparelho e sofreu a queda. A brasileira se recuperou na série, apesar de ter perdido ligações de movimentos, e conseguiu 12,500 pontos.
– É do esporte. Isso é normal. Eu sou um ser humano, não sou um robô, não sou programada para acertar toda vez. Então é bom que essas coisas aconteçam para eu ver como estou preparado e o que preciso melhorar. A gente sempre pode fazer melhor.

Mai Murakami na sequência quase cravou sua série e tirou 13,733 pontos. Campeã do individual geral em Kitakyushu, a russa Angelina Melnikova sofreu queda, e a americana Kayla DiCello também caiu. Americana Leanne Wong fechou a prova com uma queda sobre o aparelho, ainda se posicionando à frente de Rebeca.
Caio Souza fica em 7º nas paralelas

O Brasil ainda teve a participação de Caio Souza na final das paralelas. Assim como na classificatória, o ginasta conseguiu uma boa nota de execução e poderia colar nos medalhistas não fosse um passo grande na saída do aparelho. Com 14,566 pontos, o brasileiro fechou na sétima posição.
– Estou muito feliz com o que apresentei. Só me prova que sou capaz de mais nas paralelas. Me cresceu os olhos e me deu um fogo a mais para eu perceber que posso estar em uma final de paralelas – disse Caio.

A China fez uma dobradinha com o ouro de Hu Xuwei (15,466) e o bronze de Shi Cong (15,066). O filipino Carlos Yulo, que horas antes havia se tornado campeão mundial do salto, ficou a prata (15,300).

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: noticia ao minuto