A Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB) aponta equívocos na portaria publicada pela Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que determina o retorno dos trabalhos presenciais na instituição, a partir de 2022.
Na avaliação da ADUFPB, o documento possui uma série de equívocos que podem colocar em risco o retorno seguro dos trabalhadores.
A portaria nº 1061, assinada pelo Reitor da UFPB, professor Valdiney Gouveia, foi publicada no na última sexta-feira (15). O documento determina o retorno às atividades presenciais dos servidores técnico-administrativos e dos docentes que ocupem cargos administrativos na instituição.
“Primeiramente, a portaria não trata de uma coisa fundamental para a retomada das atividades de forma segura: a obrigatoriedade da vacina”, informa o presidente da ADUFPB, professor Fernando Cunha.
De acordo com Fernando Cunha, o texto não prevê a necessidade de comprovação da imunização completa para o retorno das atividades presenciais.
Por fim, o líder classista acrescenta que a portaria se confronta com a Instrução Normativa nº 90, do Ministério da Economia, que estabelece orientações aos órgãos e entidades da administração pública federal para a volta do trabalho presencial.
Segundo a IN90, o retorno deve ser um processo gradual, que se organiza a partir das condições de biossegurança.
Fonte: Blog do Valter Nogueira
Créditos: Blog do Valter Nogueira