Os limites da liberdade

Marcos Tavares

Os grupos de direitos humanos, apesar de sua missão nobre e salutar, nunca conquistaram a simpatia do povo brasileiro. Posições equivocadas, excesso de zelo pelos que cometem crimes em detrimento das vítimas são trabalhos que fazem o povo não sensibilizar-se e até hostilizar os organismos dos direitos humanos. Sua última grande gafe foi a manifestação contra as medidas que governos do Rio e São Paulo tomaram de internar compulsoriamente os viciados em crack, aqueles que estão abandonados na rua em completa solidão e cortaram as amarras com a família e a sociedade. Para esses, o caminho é a internação ou o cemitério.

Não se pode exigir de um dependente final do crack, já sem raciocínio ou lógica, que ele decida internar-se ou não. Ele é, antes de tudo, um perigo para o Estado, pois no surto pelo entorpecente rouba, mata, estupra, comete qualquer violência para conseguir a droga. Leve-se em conta igualmente o alto custo policial de vigiar essas cracolândias, verdadeiros bairros onde os viciados apressam seu fim sob os olhos dos passantes. Para esses, a internação – mesmo involuntária – é um ato necessário, uma intervenção que deve partir do Estado para beneficiar a sociedade.

Claro que isso viola o direito de cada um, mas, na nossa Constituição, droga é um ilícito e drogar-se é crime. Logo, não existe o direito de drogar-se e muito menos de fazer isso nas ruas espalhando a miséria, prejudicando quem trabalha e afetando os comerciantes locais. Que se pugne pelos direitos humanos até onde eles se condicionam o livre arbítrio de qualquer um para pensar e fazer o que for permitido. Quando se trata da guerra das drogas, os direitos diminuem e a sociedade vem em primeiro lugar, pois é ela a principal vítima do vício, quem paga com impostos, taxas e às vezes com a vida o direito de cada um se drogar.

Aumento
Estudado longamente pela equipe econômica do governo, o prometido reajuste do funcionalismo pode ser a primeira bomba a estourar na mão do governador neste ano.

Auditores fiscais, policiais e representantes do magistério já marcaram um ato público para amanhã por considerarem insuficiente e enganosa a fatia que lhes coube no bolo financeiro estadual.

Coutinho diz que deu o máximo, mas algumas categorias não dão a mínima para isso e preparam-se para brigas longas com direito a greve e passeatas.

Nada que não tenha sido ainda visto.

Duelo
Roseana Meira e Doutor Lindemberg Medeiros duelam pelo twitter trocando acusações e desaforos disfarçados.

A informática permite essas sofisticações. Antes, a saída era ir ao rádio ou ao jornal e detratar o adversário.

Hoje, com as nuances das redes sociais, esse enxovalhamento se faz de forma mais pública, mas nem por isso menos elegante. O povo não quer briga, quer trabalho.

Segurança

Muito atual e promissora a nova Lei editada pelo governador Coutinho que obriga guardas de segurança em caixas eletrônicos e loterias.

Quem lida com dinheiro tem de fornecer a segurança aos seus clientes.

Alvo

Benjamim Maranhão tornou-se o alvo dos vereadores rebeldes que insistem em não fazer parte da base de apoio do atual prefeito.
Liderados por Milanez, eles dizem que as benesses municipais foram para Benjamim, não para a legenda.

Paternal

José Lacerda chama o feito à ordem e coloca Raíssa Lacerda, sua filha, no enquadramento partidário. Ele disse que a família marchará com Coutinho em 2014.

No último pleito Raíssa votou contra o pai.

Realidade

O prefeito de Cabedelo foi mais realista que o nosso. Diante da situação financeira do município, avisou que não vai promover Carnaval.

E está certo. Primeiro a obrigação, depois a devoção.

Apoiando

Daniella Ribeiro diz que o deputado Ricardo Marcelo, presidente da AL, seria um ótimo nome para disputar o Senado.
É bom lembrar que por trás de Daniella está o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Troca

Tatiana Correa, prefeita do Conde, fecha uma biblioteca e usa o local como quartel da Guarda Municipal.
Menos livros e mais cacetadas. Esse é o lema.

Frases…

Liseu – Só os pobres acham que dinheiro não traz felicidade.
Afastado – Ensino a distância. Consiste em ficar cada vez mais longe da escola.
Solidão – Hoje, com as maravilhas da informática, você pode falar sozinho pra milhões de pessoas.