Champions

PSG: bicho-papão da Champions League?

O Paris Saint Germain – ou PSG para os íntimos – é um dos maiores clubes da França e da Europa. E ele tem um sonho: vencer a UEFA Champions League, o maior campeonato continental de clubes.

O Paris Saint Germain – ou PSG para os íntimos – é um dos maiores clubes da França e da Europa. E ele tem um sonho: vencer a UEFA Champions League, o maior campeonato continental de clubes.

Não é uma tarefa fácil. A concorrência é sempre muito pesada, vinda de Munique, de Madri, de Barcelona, de Turim, de Londres e de Manchester. Por décadas, o PSG teve que se contentar em ser coadjuvante e assistir das arquibancadas os triunfos alheios. Mas, agora, Paris pode ser a cidade da vez, e o clube pode finalmente transformar o sonho em realidade.

 

E essa esperança tem nome. Na verdade, nomes: Mbappé, Messi e Neymar Jr. Um foi o melhor jogador jovem da última Copa. Outro ganhou seis vezes o prêmio de melhor jogador do mundo. E o terceiro… é o Neymar. Juntos, eles formam o que pode ser o ataque mais poderoso da história recente do futebol. Mas, será que é o bastante para levantar a taça?

 

Com esse triunvirato poderoso, o PSG certamente ganha vantagem nos sites de apostas esportivas. Mas nada é garantido no mundo do futebol, e ainda há dúvidas se não haverá uma colisão de estrelas no time francês – com possível formação de um buraco negro. Há diversos relatos sobre brigas de ego em times com muitos talentos. E, se Messi costuma ser uma pessoa calma, o mesmo não se aplica aos outros dois: Mbappé já mostrou que não tem papas na língua, e Neymar é um imã de polêmicas.

 

Depois de um começo com desconfiança de lado a lado, os três tem tentado se mostrar unidos. Afinal, devem ter percebido que é um prazer jogar com quem sabe tratar bem a bola. E que é melhor ter um craque ao seu lado do que no time adversário.

 

Isso não quer dizer que os demais pretendentes a campeão europeu estão fora do páreo. Um time não se faz com três jogadores, mas com onze. E onze bons. E, sendo bons, têm que estar bem treinados. Há dúvidas se o trabalho de Mauricio Pochettino já evoluiu o bastante para desafiar os medalhões da competição.

 

Depois, há um dito popular que prega: “Ataques ganham partidas, defesas ganham campeonatos”. De que adiantaria ter o ataque mais letal do mundo, se a defesa for campeã em entrega de paçoca e espalhamento de farofa?

 

Certamente há bons nome na defesa do PSG – Marquinhos é um deles – mas não são do mesmo calibre dos atacantes. Pode ser suficiente, pode ser que não. Ao menos no gol há uma certeza: o italiano Donnarumma, melhor jogador da última Eurocopa, foi uma contratação de peso. E substitui com vantagens o costarriquenho Keylor Navas.

 

O PSG carrega a desvantagem – sob certo ponto de vista – de disputar uma liga nacional relativamente fraca se comparada com os campeonatos da Inglaterra, Alemanha e Espanha. Então, na maior parte do ano vê-se o time ganhando de pequenos adversários locais, inexpressivos no cenário continental.

 

Isso pode dar a falsa impressão de que o time está azeitado, e talvez até trazer um certo relaxamento. Mas a hora da verdade será a fase de mata-mata da Champions, quando as pedreiras começam a aparecer. Sem ter treinado com sparings de peso, não é impossível o PSG ser surpreendido e cair cedo.

 

Ou não! Talvez o trio de ouro francês engrene e arrebente, partida após partida, galgando a cada rodada um degrau a mais na escada do sucesso. Talvez Marquinhos, capitão do time, levante a taça em São Petersburgo, no próximo 29 de maio.

 

Talvez o título mais desejado pelo PSG – e por seus torcedores – finalmente chegue. Sem bola de cristal, é difícil ter certeza. Mas sonhar é de graça, e certamente há muitos franceses – e alguns brasileiros – sonhando em Paris nesse instante.

Fonte: Polemica Paraíba
Créditos: Polemica Paraíba