estão foragidos

CASO ALPH: Justiça determina prisão preventiva de namorada e amigo acusados por morte de estudante da UFPB

A Justiça da Paraíba determinou a prisão preventiva de duas pessoas pelo assassinato do estudante de filosofia Clayton Tomaz de Souza, que era conhecido como Alph.

A Justiça da Paraíba determinou a prisão preventiva de duas pessoas pelo assassinato do estudante de filosofia Clayton Tomaz de Souza, que era conhecido como Alph. Os acusados são Selena Samara Gomes da Silva, com quem ele teria um relacionamento amoroso, e Abraão Avelino da Fonseca, amigo da vítima. Os dois acusados estão foragidos.

O corpo da vítima foi encontrado no dia 8 de fevereiro de 2020, em estado de decomposição, e com marcas de tiros, em uma mata às margens de uma estrada em Gramame, em João Pessoa. De acordo com a pericia, o estudante sofreu disparos na cabeça.

A defesa de Selena alegou que ela é inocente e que “no momento oportuno, durante a instrução processual, os fatos serão esclarecidos”. Já a defesa de Abraão informou que “no momento não tem nada a declarar sobre o caso”, e que só vai fazer isso no fim da instrução processual; as informações são do G1.

De acordo com a decisão, que saiu em junho, o pedido de prisão veio após análise de provas periciais e depoimentos coletados.

O crime, segundo os autos, tem relação com o relacionamento amoroso, pois Selena Samara também se relacionava com Abraão Avelino. O segundo acusado é suspeito de ter relação com o tráfico de drogas.

Alph, integrou o Centro Acadêmico do curso de filosofia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Conselho Superior Universitário (Consuni) e a comissão da revisão estatutária da UFPB (Estatuinte) pelo CCHLA (Centro de Ciências Humanas Letras e Artes) durante três anos. Conhecido por seu envolvimento nas lutas pelas melhorias na universidade e chegou a denunciar perseguições no ambiente onde estudava.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: G1 GLOBO