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Agente que estuprou presa prometeu acelerar audiência de custódia em troca de sexo

O policial penal Alcides Barbosa confessou ter cometido estupro contra uma mulher presa na unidade José Frederico Marques, em Benfica, em troca de acelerar a audiência de custódia. O caso foi descoberto por uma policial penal da mesma unidade, e denunciado à diretoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Barbosa foi autuado em flagrante, com pena de seis a dez anos de detenção.

O policial penal Alcides Barbosa confessou ter cometido estupro contra uma mulher presa na unidade José Frederico Marques, em Benfica, em troca de acelerar a audiência de custódia. O caso foi descoberto por uma policial penal da mesma unidade, e denunciado à diretoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Barbosa foi autuado em flagrante, com pena de seis a dez anos de detenção.

Durante audiência de custódia no domingo, a Justiça concedeu liberdade provisória acautelada à mulher de 24 anos. Ela havia sido presa por tráfico de drogas ao tentar entrar com maconha nas partes íntimas, durante uma visita à unidade do Degase, na Ilha do Governador, onde um namorado, menor de idade, está internado.

Segundo a Seap, o caso foi descoberto após a denúncia de uma policial penal da mesma unidade. Ela estava no plantão do último sábado (9), e ao saber do episódio, avisou a direção da unidade. Os envolvidos foram levados à 21ª DP (Bonsucesso), onde Alcides confessou o crime e foi autuado em flagrante pelo artigo 213 do Código Penal – “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal […] ou ato libidinoso”.

Após o caso, a Seap afirmou que “além de solicitar celeridade nas investigações da Corregedoria, o secretário da pasta, Fernando Veloso, determinou a criação de um grupo de trabalho para identificação das fragilidades no acautelamento das internas na unidade visando a adoção das medidas necessárias”. O grupo de trabalho terá a participação de membros da Coordenação de unidades Prisionais Femininas e Cidadania LGBTQI+ (Cofemci), Corregedoria, Ouvidoria, Subsecretaria de Gestão Operacional e Subsecretaria de Tratamento Penitenciário.

Fonte: O Dia
Créditos: Polêmica Paraíba