A continuidade no TCE

Aline Lins

O prestígio político dos conselheiros Fábio Nogueira, novo presidente do TCE, e Fernando Catão, ex-presidente da Corte, junto com o reconhecimento pelos avanços que o órgão vem tendo em termos de modernização nas últimas gestões, levou a nata política e autoridades de Estado a prestigiar a solenidade de posse dos novos dirigentes do tribunal. Dentre os feitos do presidente que sai, estão os indicadores de desempenho de gastos públicos na Paraíba, com foco na Educação (Fábio deverá lançar o da Saúde), as ações de transparência, consolidadas na disponibilidade de informações à população, a horizontalização da comunicação institucional, o programa de orientação aos gestores e parcerias com os outros órgãos. Fábio chega para dar continuidade ao trabalho e vai ampliar o controle social sobre os gastos públicos.

Nomeações no TJ
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Abraham Lincoln, nomeou 30 servidores efetivos (técnicos e analistas judiciários) da área de informática, que prestaram concurso público para trabalhar no Judiciário paraibano. O desembargador preside o TJ até o final deste mês, depois do que assume Fátima Bezerra.
Líder da oposição
Após a vitória do deputado André Gadelha (PMDB) como prefeito de Sousa, a oposição ficou sem líder na Assembleia Legislativa. Os parlamentares pretendem começar a discutir a nova liderança em fevereiro, quando retornam as atividades da ALPB.
Apaga incêndio
O senador Cássio Cunha Lima conseguiu aproximar, na última sexta-feira, na posse da direção do TCE, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente da ALPB, Ricardo Marcelo (PEN). Na tentativa de apaziguar a crise existente entre os Ricardos, Cássio chamou o Marcelo para junto do Coutinho.
Nem deu ouvidos
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), não pretende atender à solicitação do vereador Lucas de Brito Pereira (DEM) de anular o reajuste nas tarifas de ônibus da capital, autorizado pelo ex-prefeito Luciano Agra (sem partido), no último dia da gestão. Aliado do ex-prefeito, Cartaxo disse que não pretende fazer política de retrovisor e classificou o pedido de Lucas de político.