O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, reafirmou o veto à entrada de missões religiosas em aldeias indígenas isoladas durante a pandemia da Covid-19 e causou uma dura reação da bancada evangélica do Congresso Nacional.
O ministro atendeu em parte a uma ação do Partido dos Trabalhadores (PT). Em reação, parlamentares evangélicos acusaram o magistrado de “perseguição ideológica” e afirmaram que a decisão é “claramente orientada por ideologia declaradamente anticristã”.
Em julho de 2020, o ministro, que é relator da ação que trata da proteção de indígenas contra a Covid-19, já havia vetado o ingresso de terceiros em áreas indígenas isoladas e determinado a instalação de barreiras sanitárias. O plenário da corte confirmou a decisão.
Agora, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e o PT pediram para o magistrado esclarecer a abrangência da ordem judicial e determinar o veto à entrada e também à permanência de missões religiosas nesses locais.
Fonte: Polêmica Paraíba com Folha
Créditos: Polêmica Paraíba com Folha