Romero nega racha com Bruno Cunha Lima e afasta rumores de desistência ao governo do estado em 2022 - OUÇA

Em meio a rumores de estremecimento da relação entre o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), e o atual prefeito, Bruno Cunha Lima (PSD), o ex-prefeito Romero, disse, em entrevista ao jornalista Felipe Nunes, da Rádio Arapuan, nesta sexta-feira (24), que soube da exoneração do então secretário municipal de Saúde, Felipe Reul, pela imprensa. Na sua visão, no entanto, a mudança é “natural” e não atinge a relação entre ambos.

“Não fui eu quem pedi para Bruno nomear Felipe nem nenhum secretário. Todos sabem que no período da eleição, Bruno teve autonomia e independência para escolher. Eu fiquei feliz com a escolha de quadros que compuseram o meu governo, trabalharam comigo. Mas isso foi decisão do próprio Bruno com a equipe dele. Ele está trabalhando bem, não tenho nada de dificuldades, raiva de absolutamente nada, não tenho problemas pessoais. De minha parte, tranquilidade”, disse.

Felipe havia sido nomeado para o cargo ainda na gestão de Romero e foi mantido pelo prefeito eleito Bruno. Nesta sexta-feira, no entanto, Bruno nomeou Gilney Porto para o posto, exonerando o então secretário Felipe Reul. Nos bastidores, essa mudança já era especulada há meses e expõe um possível racha.

Sobre os rumores de possível rompimento entre ambos, Romero negou, disse que tem dialogado com Bruno, inclusive sobre o recente episódio da nomeação da vereadora Eva Gouveia (PSD) e do suplente Pimentel Filho (PSD) para assumirem cargos na Empresa de Urbanização da Borborema (Urbema). Romero também revelou diálogos com Cássio Cunha Lima.

“Eu falei com Bruno por telefone na semana passada, inclusive a gente discutiu essa questão dos suplentes que estavam para assumir […]. Conversei com Cássio nas últimas duas semanas. Tive duas conversas demoradas com Cássio, um bate-papo de forma tranquila e serena, e passei uma mensagem para Bruno para atualizar essas questões políticas”, revelou.

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