assassinada em abril

CRIME BRUTAL: Acusado de matar Patrícia Roberta presta depoimento hoje em audiência

Jonathan Henrique era amigo de Patrícia, que morava em Caruaru, e havia convidado a moça para passar o fim de semana em seu apartamento em Gramame

Acontece a partir das 9h de hoje a audiência de instrução do processo que apura a morte de Patrícia Roberta Gomes da Silva, assassinada em abril deste ano e cujo corpo foi enterrado em um terreno baldio por trás do condomínio Geisel Privê. Além de testemunhas de defesa e acusação, será ouvido ainda Jonathan Henrique Conceição dos Santos, apontado como o autor do homicídio e da ocultação do cadáver. Após ouvir testemunhas, réu, Ministério Público e advogados, a Justiça vai decidir se Jonathan irá a júri popular no ano que vem, já que não há mais espaço na agenda do tribunal do júri para 2021.

Jonathan Henrique era amigo de Patrícia, que morava em Caruaru, e havia convidado a moça para passar o fim de semana em seu apartamento em Gramame. A moça saiu de casa na sexta-feira, 23 de abril e manteve contato por telefone e WhatsApp com a mãe até o meio dia do domingo, 25. Nas conversas, ela relatou que Jonathan havia saído, passado a noite fora e ela ficara sozinha e trancada no local. No último contato, Patrícia disse que retornaria a Caruaru com Jonathan e que ele já havia comprado as passagens para o retorno.

Sem notícias da filha, os pais de Patrícia vieram a João Pessoa procurar por ela. No apartamento, não encontraram ninguém. Um vizinho, contudo, disse ter visto Jonathan saindo na madrugada levando um tambor de lixo num carrinho de mão. O homem acrescentou que seguiu o rapaz e quando o abordou, Jonathan teria voltado ao prédio para buscar uma motocicleta com a qual saiu levando sobre ela o corpo de Patrícia, enrolado em um tapete.

Câmeras do circuito de segurança de um prédio nas proximidades flagraram o momento em que um homem pilotava uma motocicleta levando o que parecia ser um corpo enrolado sobre o tanque. O local escolhido para deixar o cadáver foi uma área de mata a cerca de 2 quilômetros de onde o suspeito mora.

Fonte: Parlamento PB
Créditos: Parlamento PB