Cumprindo agenda em Campina Grande, o governador João Azevêdo (Cidadania) voltou a falar da importância da política campinense na discussão da formação de sua chapa para as eleições de 2022. Na oportunidade, ele destacou a influência da política local para o Estado e disse desejar ter lideranças da cidade no seu projeto de reeleição.
“Estar presente ou não estar presente, não é o mais importante. O mais importante é estar na construção, e Campina Grande estará na construção sem sombra de dúvidas desse novo projeto”, disse.
O governador também reafirmou o que já havia dito anteriormente, de que “nenhuma campanha passa sem passar por Campina Grande”. Para ele, “Campina sempre está presente nas discussões”.
Polarização
João Azevêdo também aproveitou para repercutir a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida nessa terça-feira (21).
Para João, Bolsonaro fala apenas para um “pequeno grupo”, e citou que a polarização protagonizada por Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) inviabiliza qualquer chance de uma terceira via.
“Ele fala com um pequeno grupo. E hoje tem logicamente a polarização com o ex-presidente Lula, que tem uma leitura completamente diferente do que é fazer política. Isso leva, logicamente, a uma condição de, quase inviabilização de uma terceira via”, avaliou.
Mudanças na legislação eleitoral
O governador também falou sobre as possíveis mudanças nas regras eleitorais para o pleito de 2022. Para ele, a manutenção das atuais regras, com o sistema proporcional para a eleição de deputados federais, estaduais e vereadores, provocará uma diminuição de partidos políticos.
“Eu não tenho dúvida nenhuma que na virada do ano nós teremos de 10 a 12 partidos. Os outros terão um processo de fusão, de incorporação, em busca exatamente da permanência e da sobrevivência. Partidos pequenos não terão condições de montar a chapa de acordo com as regras atuais”, argumentou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba