A direção do Hospital de Urgência e Emergência Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, formalizou na manhã desta quarta-feira (9) queixa-crime contra 17 profissionais faltosos da área de enfermagem. Segundo a direção, um dos denunciados chegou a faltar 20 vezes, de forma injustificada. Os procedimentos investigativos podem levar à cassação dos registros de profissão.
Um procedimento administrativo será aberto pela Secretaria de Estado da Saúde para apurar o caso. De acordo com o diretor administrativo Geraldo Medeiros, os profissionais vinham faltando nos últimos seis meses sem justificativas. A denúncia foi realizada na 4ª Delegacia Distrital da Polícia Civil de Campina Grande.
“Havia funcionários que quando o Departamento Pessoal questionava porque ele tinha faltado, a resposta era ‘porque eu quis’. Isso é um comportamento totalmente condenável que o hospital não vai mais tolerar”, explicou Geraldo Medeiros.
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Foram denunciados à Polícia Civil nove técnicos de enfermagem e oito enfermeiros. Segundo Geraldo Medeiros, foram realizadas reuniões com os profissionais denunciados, que mesmo assim não teriam corrigido o problema. Conforme a direção, eles vão continuar exercendo suas funções até que seja concluída a sindicância e o inquérito policial instaurado.
Segundo o conselheiro Edson Gomes, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) da Paraíba aguarda ser comunicado sobre o ocorrido, para tomar providências a respeito. “Precisamos ver quais elementos formaram a queixa. Pode incorrer em procedimetno administrativo e processo ético. Se o profissional abandonou o plantão, pode gerar até uma das penalidades mais graves que é a perda do registro profissional. Vamos prestar o apoio necessário e estaremos ao lado dos que estiverem corretos”, afirmou Edson Gomes.
