Entre os anos de 2000 e 2019, o Brasil ocupou a segunda posição da lista dos maiores exportadores de soja no mundo, atrás dos Estados Unidos. No ano passado, passou a liderar essa lista, com a venda de 84 milhões de toneladas de soja, o que representa 50% do comércio mundial do grão.
Mas não paramos por aí: ainda somos o segundo maior exportador de milho, com 38 milhões de toneladas, algodão, com 2,4 milhões de toneladas e açúcar, com 30,8 milhões de toneladas. Isso, sem falar em carnes – de frango, de boi e de porco…
No entanto, na lista dos itens exportáveis do agronegócio, há produtos que, apesar de não chamarem tanta atenção, por não fazerem parte do grupo das commoditties (produtos que têm seus preços definidos em bolsas de valores), são bastante atraentes no mercado internacional, tanto para produtores rurais como para empresas. Milho pipoca, avocado, peixes cultivados e até carnes e pele de jumentos são alguns deles e a demanda, desde o início da pandemia, só aumentou.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em 2020, o Brasil exportou 98,9 mil toneladas de milho para pipoca, 7,6 mil toneladas de avocado, 6,9 mil toneladas de tilápia e quase 90 mil jumentos.
O maior atrativo dos jumentos é a pele, um item supervalorizado pela medicina tradicional chinesa, mas que pode levar à extinção da espécie no país, já que a reprodução do animal não acompanha o ritmo do abate.
Fonte: POLÊMICA PB
Créditos: UOL