A influenciadora e modelo paulistana Jessica Alves voltou ao Brasil há alguns dias para realizar um procedimento de Transplante de útero para engravidar. Como Rodrigo Alves, ela realizou mais 60 cirurgias plásticas e 150 intervenções estéticas, se tornando conhecido pela aparência de um ‘boneco’, o Ken, marido da Barbie.
A ex-Ken humano passou por diversas transformações físicas desde que se assumiu como mulher em janeiro do ano passado, retirou quatro costelas para afinar a cintura, retirou o abdômen e os músculos falsos dos braços, colocou gordura no bumbum e nos quadris, colocou silicone, feminização facial, lipoaspiração do pescoço, queixo, rinoplastia, retirada da genitália e cirurgia de redesignação de gênero, um Vaginoplastia com técnica Peniano-Peritoneal. Agora para realizar o sonho de ser mãe, ela passará por um procedimento pouco conhecido e realizado, o transplante de útero.
Jessica que tem 38 anos e mora na Europa quer viver a experiência da maternidade, e pode se tornar a primeira mulher trans a passar por um procedimento do tipo. A influenciadora está realizando exames e testes antes da operação, mas ainda não divulgou a identidade do médico responsável. Para realizar o transplante ela desembolsará 30 mil libras esterlinas, cerca de R$ 221 mil.
Entenda como funciona
Há sete anos nasceu na Suécia o primeiro bebê de um útero transplantado no mundo. Nesse período, o procedimento deixou de ser tão experimental e, pelo menos, 60 transplantes do tipo já foram realizados, pelo menos 18 foram bem-sucedidos. No Brasil o primeiro transplante bem sucedido aconteceu em 2016, em São Paulo. O primeiro bebê concebido por uma mulher que havia recebido um útero transplantado, nasceu no dia 15 de dezembro de 2017.
Para realizar o procedimento, os médicos colocam o útero saudável de uma outra mulher no paciente, sem que este esteja ligado aos ovários. Este “novo” útero pode ser retirado de uma familiar com o mesmo tipo de sangue ou ser doado por outra mulher compatível.
Além do útero, a receptora também deverá ficar com uma parte da vagina da outra mulher, para facilitar o procedimento e deverá tomar medicamentos para evitar a rejeição do novo útero.
Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: POLÊMICA PARAÍBA