Uma boa lupa, uma longa capa e um faro aguçado para investigar fatos. É assim que montamos a imagem de um detetive na nossa mente, nos inspirando em nomes famosos da ficção, como Sherlock Holmes. Mas a vida real do investigador particular não é só glamour, como vemos nos filmes.
Muito além da ficção, há pessoas que se dedicam, estudam e utilizam ferramentas necessárias para desvendar traições, mistérios e encontrar pessoas. Além de persistência e curiosidade, o detetive precisa ter coragem, pois é considerada uma profissão de risco.
Meireles, que é detetive particular desde desde de 2014, afirmou que a curiosidade foi um dos fatores que o fez começar a trabalhar com investigação.
“Sempre fui de analisar as coisas e desconfiar das pessoas. Questionando sempre com porquês e para que?”
O ramo tem muitas áreas de atuação, como comercial, empresarial, levantamento de informações. Mas segundo dados do detetive Meireles, 80% dos casos dizem respeito a investigações conjugais. E a maioria dos clientes são do sexo feminino.
Em relação a valores, o detetive Ribeiro, que trabalha há 16 anos com investigação particular e atualmente é o diretor da Agência Paraibana de Inteligência Civil, afirma que em média a diária cobrada é de R$450, em João Pessoa. Em outras cidades do Estado o valor muda. Em sete dias, que geralmente é o tempo em que se resolve um caso de investigação conjugal, é cobrado na faixa de R$2.500. Os preços vão alterando conforme o tipo de investigação.
Como se tornar um detetive?
Para se tornar detetive particular é necessário ter acima de 18 anos, fazer um curso especializado na área, não ter antecedentes criminais.
Além disso, a tecnologia é uma ferramenta essencial nas investigações. Quanto mais tecnologia uma pessoa usa, mais rastros e dados ela deixa online. Tornando, assim, mais profunda a sua “impressão digital”. Isso dá ao detetive particular informações valiosas que podem levar a grandes avanços em suas investigações.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba