A maioria dos generais do Alto Comando do Exército avaliou, durante reunião ao longo da terça-feira (10), que a data do desfile militar na Esplanada não foi oportuna e que acabou gerando uma exposição desnecessária das Forças Armadas, embora também tenha avaliado não ser possível relacionar o evento a alguma ruptura institucional. As informações são da CNN. A presença do comandante do Exército, Paulo Sergio Nogueira, também foi alvo de controvérsia na força.
Em um primeiro momento, não estava prevista a ida dele e o Exército tentou se desvencilhar do ato e atribuir a sua realização exclusivamente a Marinha. Mas depois houve um convite para que ele participasse da reunião ministerial no Palácio do Planalto que ocorreu na sequência do desfile. A avaliação foi a de que a despeito do constrangimento, não haveria motivos para não ir.
No Ministério da Defesa, apesar das críticas e das divergências nas tropas, a avaliação foi de que o desfile foi positivo, pois era uma atividade que já estava prevista e foi executada.
Desde a manhã da segunda-feira, quando a Marinha anunciou o desfile, houve divergências dentro das forças sobre o evento. Exército e Aeronáutica atribuíram sua realização exclusivamente a Marinha. O principal motivo é que, apesar da Operação Formosa ser realizada há 33 anos, nunca houve um desfile na Esplanada. Ainda mais na sequência de uma semana com grave crise institucional. A realização do desfile foi decidida na tarde da última sexta-feira.
Fonte: CNN
Créditos: Polêmica Paraíba