O depoimento do ex-prefeito do município de Camalaú, na Paraíba, Aristeu Chaves de Sousa ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) vai impulsionar a criação de uma força-tarefa, no âmbito da Operação Calvário, para apurar relatos de pagamento de propina em contratos firmados com o Detran.
A força-tarefa será composta pelo Gaeco, Detran e equipes da Polícia Civil.
O depoimento, cujo conteúdo tem sido mantido sob sigilo, contaria com o relato de negociações e cobrança de propina para a contratação de empresas responsáveis por serviços de vistoria, parcelamento de dívidas e registro de contrato.
Entre os citados está o empresário Pietro Harley. Ele teria (conforme o material entregue ao Gaeco) atuado como uma espécie de intermediador nos casos.
Pietro foi preso com a deflagração da 11ª e 12ª fases, juntamente com Edvaldo Rosas e de Coriolano Coutinho.
Em nota, a assessoria do Detran disse que o órgão está colaborando com o Gaeco e com todas as demais autoridades que porventura requisitam informações. Recentemente o comando do órgão, no Estado, passou por mudanças.
Fonte: Pleno poder
Créditos: Polêmica Paraíba