Eurides Fátima Macena de Barros, a famosa “Maria dos jacarés”, morreu neste sábado (31) durante uma cirurgia feita em decorrência de um acidente doméstico, ocorrido na casa de um dos filhos, em Miranda (MS). Após reclamar de dores, a comerciante foi ao hospital e no centro cirúrgico a equipe médica descobriu uma hemorragia interna.
“Maria dos jacarés” servia muito mais que café no bar dela, às margens da BR-262, uma das principais rodovias do Mato Grosso do Sul, próximo ao município de Miranda. O estabelecimento era ponto turístico para muitos. A comerciante era conhecida por chamar jacarés com o berrante e nomeá-los com nomes de jogadores de futebol.
Eurides morreu aos 68 anos e ficou conhecida por ter no quintal de casa dezenas de jacarés como “companheiros”. Eurides alimentava, fazia carinho e conversava com os animais.
A “Maria dos jacarés” começou a cuidar dos bichos ainda na década de 1970 e quem seguia o trajeto de Miranda à Corumbá (MS) tinha como “parada obrigatória” o bar da comerciante para assistir ela chamar os bichos ao som do berrante.
Notícias Relacionadas
Loteria
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado em R$ 55 milhões nesta terça-feira (26)
As seis dezenas do concurso 2.800 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte
Votação
STF forma maioria para manter símbolos religiosos em órgãos públicos
O Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira(25), formou maioria de votos para permitir a continuidade dos símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o Brasil. Neste momento, a Corte com seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF). A ação solicitava a proibição da utilização de crucifixos, imagens […]
No início de julho deste ano, à equipe do Terra da Gente, “Maria dos jacarés” contou sobre o contato que tinha com os animais. “Os fazendeiros aqui no Pantanal usam o berrante pra chamar o gado, eu chamo o jacaré. Meu gado é o jacaré”, brincou.
A comerciante pantaneira conhecia todos os animais que apareciam por lá e chamava os bichos pelo nome. Tinha uma verdadeira “seleção” no quintal. “Tem o Taffarel, o Ronaldinho e o Pelezão, conheço cada um”, explica.
Entre tantos, Maria contou que tinha um jacaré mais nervoso. “A lá, o Felipão chegou. Tá brigando, o Felipão brigando!”, comenta Maria, que colocou o nome no bicho, em homenagem ao ex-técnico da seleção. Com bom humor, ela mostra como é viver em harmonia com os bichos no Pantanal.
Fonte: G1
Créditos: G1
