Aline Lins
Quem duvida do ditado popular: “O rio só corre para o mar”? O atraso relativo da Paraíba em comparação a Estados mais desenvolvidos tem mantido o nosso Estado correndo na rabeira no que diz respeito a investimentos federais. A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem pacote para o setor aeroportuário em todo o país. O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, apresentou uma série de medidas de estímulo à aviação regional e, em uma primeira fase, 270 aeroportos receberão R$ 7,3 bilhões em investimentos: a região Nordeste será a maior beneficiada, com R$ 2,1 bilhões em investimentos para 64 aeroportos. Só que a Paraíba receberá o terceiro pior investimento no Nordeste (R$ 131,6 milhões para três aeroportos), na frente apenas de Sergipe (R$ 42,3 mi) e Alagoas (R$ 125,6 mi).
A divisão
O Estado da Bahia será o maior beneficiado com o pacote de investimentos para a aviação regional, com R$ 548 milhões para 20 aeroportos. Ceará terá R$ 363 mi para nove aeroportos; Maranhão, R$ 270,5 mi para 11; Rio Grande do Norte, R$ 218,2 mi para dois; Pernambuco, R$ 216,8 mi para nove; e Piauí, R$ 159,1 mi para sete.
O caso dos portos
O mesmo aconteceu com o Porto de Cabedelo, escanteado na divisão dos R$ 54,2 bilhões que serão investidos no setor portuário entre 2014 e 2017. A previsão é que dos R$ 11,94 bi para o Nordeste, a PB terá apenas R$ 107 milhões (0,89%).
Transição em CG
Na primeira reunião de transição na Secretaria de Saúde de Campina Grande, a atual secretária, Marisa Agra, recebeu Lúcia Derks, médica nomeada pelo prefeito eleito Romero Rodrigues. O setor de atenção básica terá uma atenção especial. Nesse sentido, será executado um plano de trabalho.
Indefinição
Enquanto a Câmara de Campina Grande já anunciou o local da posse do prefeito eleito, no dia 1º, no Teatro Municipal “Severino Cabral”, a Câmara de João Pessoa ainda não decidiu onde empossará Luciano Cartaxo (PT).
Preparando recurso
O secretário-executivo da Casa Civil Lúcio Flávio disse que o procurador-geral da PB Gilberto Carneiro já está preparando a peça para recorrer da aprovação por parte da Assembleia ao novo Regimento Interno, e confia na decisão da Justiça. Ele reclama que o projeto não foi discutido.
Eleição permanente
Lúcio Flávio argumenta que em um país em que a cada dois anos há eleição, não há como a maioria simples de um parlamento aprovar ou desaprovar contas de governador, quando até nas câmaras municipais o quórum é de 2/3.