A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob acusação do recebimento de R$ 1 milhão da Odebrecht em troca de apoio a um projeto de interesse da empresa no Senado, quando Renan ainda era presidente da Casa.
Renan, que hoje é relator da CPI da Pandemia, negou ter recebido tais pagamentos e acredita que essa decisão é uma retaliação por sua atuação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em nota, a defesa do senador, por meio do advogado Luís Henrique Machado, disse estar confiante de que essa investigação será arquivada, uma vez que, as apurações estão baseadas apenas em depoimento de delatores. O próprio senador também enviou uma nota à imprensa, onde se diz “surpreso” com a decisão.
Leia a nota publicada pela defesa abaixo:
“O Senador Renan Calheiros é investigado desde 2009 pela Procuradoria-Geral da República. Sob o aspecto investigativo, a sua vida foi devassada e jamais foi encontrado qualquer indício de ilicitude sobre os seus atos. Nunca tratou, tampouco autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome. Por fim, importante salientar que aproximadamente dois terços das investigações contra o Senador já foram arquivadas por falta de provas. Assim como os demais inquéritos, a Defesa está confiante que a investigação da Odebrecht também será arquivada, até porque nenhuma prova foi produzida em desfavor do Senador, restando, somente, a palavra isolada dos delatores.”
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba