A direção do Presídio Central de Guarabira, representantes da Pastoral Carcerária e o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba (4º BPM) passaram a noite e a madrugada negociando o fim de uma rebelião que teve início por volta das 20 horas desta quarta-feira (25).
A rebelião chegou ao fim ás 9:30 da manhã desta quinta (26). Todo o efetivo do 4º BPM, sob o comando do tenente coronel Ismar Mota Soares se mobilizou para controlar a rebelião.
Os presos atearam fogo em colchões, quebraram grades, camas e paredes. Os bombeiros foram acionados para apagar as chamas. O sistema elétrico foi desligado para evitar focos de incêndio. Mais de 130 presos foram transferidos para a penitenciária de segurança média, João Bosco Carneiro, também em Guarabira.
A motivação para o protesto seria a superlotação que já havia sido comunicada pela direção ao juiz Bruno Azevedo Isidro, da Vara de Execuções Penais. A capacidade do presídio é para 56 homens. Mas, atualmente, se encontrava com quase 230.
O diretor do presídio, Vladimir Rubens Costa, disse que a rebelião já era esperada.
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