O Cariri paraibano infelizmente vive o pior momento em sua crise sanitária desde o início da pandemia. Prova disso, é que nas últimas 24 horas, 4 (quatro) pessoas vieram a óbito em decorrência da Covid-19.
Em levantamento feito pelo portal De Olho no Cariri, as quatros vítimas são da faixa etária entre 22 a 45 anos, fato preocupante já que hospitais na região de Campina Grande e região, vem registrando um aumento de internação de jovens por causa da doença.
Só na cidade do Congo, nas últimas 24 horas foram registrados dois óbitos. O primeiro ocorrido nesta segunda-feira, que foi o jovem moto-taxista Ivan Lendall, conhecido popularmente por Júnior de Guega, de apenas 34 anos. Ele estava internado no Hospital e Maternidade Alice de Almeida, em Sumé, e acabou não resistindo e vindo à óbito.
Outra vítima da Covid-19 na cidade do Congo foi Gilson Araújo do Nascimento, conhecido por Gilson Sanfoneiro, de 42 anos de idade, que faleceu nesta terça-feira (01), em Campina Grande. Gilson estava internado em um hospital de Campina, aguardando uma vaga de UTI, quando não resistiu à espera do leito na manhã desta terça-feira (01).
Nesta manhã em Monteiro, mais uma vítima da Covid-19 encheu o coração de familiares e a população em geral de tristeza. O jovem Diego Bezerra Lima, de 22 anos, filho do empresário Monteirense Biroca do Sacolão, não resistiu aos sintomas da doença e faleceu nesta madrugada.
Em Serra Branca, faleceu nesta manhã a jovem Fabrícia dos Santos Gomes, 36 anos. Ela tinha problema de asma e chegou a passar 30 dias internada no Hospital das Clínicas de Campina Grande, evoluindo a óbito.
O fator preocupante é que as unidades hospitalares da região do Cariri, já vem registrando superlotações em alas de enfermarias para Covid-19. Em Campina Grande os hospitais referências para a doença já registraram o preenchimento de praticamente 100% dos leitos para Covid-19.
Nesta terça-feira (01), o diretor do Hospital Pedro I, Tito Lívio, afirmou que a unidade conta hoje com 152 pacientes internados com Covid-19 e disse que o número é recorde no hospital.
De acordo com Tito, 97% dos leitos de enfermaria e 86% dos leitos de UTI estão ocupados. Ele destacou que há uma procura intensa por leitos de enfermaria, mas também uma grande rotatividade nessa ala.
O diretor explicou, em entrevista a uma emissora de rádio, que o Pedro I está no limite da expansão de leitos e há um estudo para a possibilidade de abertura de novos leitos de UTI e de enfermaria no Hospital Dr. Edgley. “A gente tem visto que estamos dando altas, mas também, ao mesmo tempo, está chegando muita gente”, enfatizou.
Tito pediu que a população tenha cuidado redobrado contra o coronavírus para que o sistema de saúde não fique mais sobrecarregado do que está.
Fonte: dDe olho no cariri
Créditos: Polêmica Paraíba