Geraldo Quirino, tio do empresário Geffeson de Moura que foi executado pela Polícia Civil de Sergipe em operação na Paraíba falou sobre os seus sentimentos em relação à nomeação do delegado indiciado pelo homicídio de Geffesson. O delegado sergipano Osvaldo Resende Neto foi nomeado na última sexta-feira (28), como presidente da recém constituída Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens em Sergipe.
Geraldo, que falou em nome da família disse que o sentimento é de bastante revolta, tendo em vista que o crime foi bárbaro. O tio do jovem ainda disse que a cúpula de Sergipe veio à Paraíba no calor do crime para tentar talvez amenizar a situação.
Geraldo disse que é lamentável o fato, mas que a família continua na luta por justiça.
Geffesson morreu durante uma abordagem policial comandada pelo delegado Osvaldo Resende
Osvaldo e outros dois policiais foram indiciados há cerca de 40 dias e chegaram a ficar presos temporariamente, enquanto as investigações eram conduzidas pela polícia paraibana. Os três são acusados de executarem o advogado, no dia 16 de março deste ano, durante uma operação da Polícia Civil de Sergipe, no Sertão da Paraíba. O advogado Geffesson de Moura Gomes teria sido confundido com um alvo identificado como Luiz Henrique Cunha Carvalho, e foi atingido com oito tiros, morrendo no local da abordagem.
Na ocasião, os policiais envolvidos haviam montado uma blitz e aguardavam a passagem de um traficante interestadual de drogas.
SSP/SE
Por meio de nota, a Polícia Civil reafirmou que o delegado Osvaldo Resende foi nomeado em uma comissão, sem qualquer tipo de remuneração extra, cujo objetivo é recadastrar bens apreendidos em razão da prática do crime de tráfico de drogas e que se encontram em depósitos e pátios.
“Essa comissão, criada também em todas as unidades da Federação, serve para subsidiar um projeto nacional para que estes bens sejam leiloados. Atualmente, o delegado Osvaldo Resende está atuando administrativamente na Superintendência da Polícia Civil, não vinculado à atividade operacional”, explica a nota.
A nota também diz que Osvaldo tem experiência para lidar com o tema e ajudar no processo de cadastramentos destes bens. “O projeto permitirá conferir maior agilidade na venda dos bens por meio de leilões, transformando-os em recursos para aplicação em políticas públicas sobre drogas”, finaliza.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba