A média móvel de mortes diárias no Brasil provocadas pela Covid-19 foi de 1.837, neste domingo (30/5), segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Desde o último dia 11, o indicador se mantém abaixo de 2 mil óbitos.
A média equivale a um pequeno crescimento em comparação ao registrado no sábado (29/5), com 1.835 mortes. Em relação há 14 dias, houve variação de 3,34%, sinalizando estabilização no número de mortes computadas.
Apenas nas últimas 24 horas, foram notificadas 874 mortes e 43.520 novos infectados. No total, o Brasil já perdeu 461.931 vidas para a doença e computou 16.515.120 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: METROPOLES