CONFUSÃO

VAIAS E APLAUSOS! Em evento, Doria bate boca com Zambelli e chama Bolsonaro de 'genocida'

No evento, a deputada fazia um pronunciamento em que dizia que Bolsonaro "não destruiu empregos" e provocou a ira de Doria, que afirmou que o presidente "destruiu vidas".

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a deputada federal Carla Zambelli (PSL), bateram boca na manhã desta sexta-feira, (28), durante a inauguração de um conjunto habitacional na Zona Leste da capital paulista, financiado pelos governos federal e estadual.

No vídeo, captado por repórteres da rádio CBN, Doria chama o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de “genocida”.

No evento, a deputada fazia um pronunciamento em que dizia que Bolsonaro “não destruiu empregos” e provocou a ira de Doria, que afirmou que o presidente “destruiu vidas”.

“Bolsonaro não fechou comércios. Bolsonaro não decretou lockdown. Bolsonaro não fez toque de recolher, e também não destruiu empregos”, falou Zambelli em pronunciamento, quando foi interrompida por Doria.

“Ele destruiu vidas, destruiu com vidas!”. “Genocida!”, afirmou Doria, seguido de aplausos e vaias à deputada por parte da plateia.

Zambelli retrucou, afirmando que Doria deveria permitir que ela terminasse a fala antes de se pronunciar, e que era “natural” uma intervenção por parte de quem já a mandou “engraxar botas de militares”.

Por fim, a deputada acrescentou que engraxava ela própria a bota do marido, que é militar.

Nas redes sociais, eleitores de ambos começaram uma discussão sobre o caso. Alguns defenderam que a deputada havia se aproveitado de argumentos para retrucar Doria e pedir silêncio enquanto falava.

No Twitter, após o evento, Zambelli afirmou que “Doria interrompeu” seu discurso e “gritou feito louco”.

A discussão ocorre quando Doria e Zambelli participavam da entrega de 413 apartamentos em dois conjuntos populares no Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo.

O projeto é coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional e o evento teve a presença do titular da pasta, ministro Rogério Marinho.

A obra utilizou ainda recursos da Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba