Sofrimento!

NESTE DOMINGO: enquanto o presidente aglomera e comemora, o número de mortes por covid-19 no Brasil chega a 449.068

O total de vidas perdidas para a covid-19 no Brasil subiu para 449.068. Nas últimas 24 horas, as secretarias municipais e estaduais de Saúde registraram mais 860 vítimas da doença – ontem (22) o total de óbitos estava em 448.208.

Ainda há 3.699 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de casos confirmados desde o início da pandemia foi para 16.083.258. Entre ontem e hoje, foram registrados 35.819 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil.

O país tem 1.142.023 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.492.167, o que equivale a 90,1% do total de infectados com o vírus.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (23). O balanço é elaborado com informações das secretarias estaduais de Saúde sobre os casos de covid-19 e de mortes em decorrência da doença.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

O estado com maior registro de mortes por covid-19 é São Paulo (107.614). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (49.515); Minas Gerais (39.086); Rio Grande do Sul (27.419) e Paraná (25.506).

Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.602); Acre (1.635); Amapá (1.657); Tocantins (2.776) e Alagoas (4.607).

Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 90.063.567 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 57,6 milhões de doses, sendo 39,1 milhões da primeira dose e 18,5 milhões, da segunda.

AGLOMERAÇÃO DO PRESIDENTE

O presidente Jair Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto na manhã deste domingo (23), no Rio de Janeiro, em meio a uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país.
O trajeto foi de cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Bolsonaro cumprimentou sem máscara, tocou e conversou com diversos apoiadores, também sem máscara, infringindo norma local para conter o avanço da Covid-19.
Um decreto do governo do Rio prevê o uso obrigatório de máscara em lugares públicos e também o distanciamento mínimo de 1,5 metro. Muita gente não respeito essas determinações.
A CPI da Covid no Senado, que investiga ações e omissões do governo federal na gestão da pandemia, deverá pedir à Prefeitura do Rio esclarecimentos sobre a aglomeração com participação do presidente, segundo informou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O passeio de moto, seguido de discurso de Bolsonaro e seus apoiadores, teve a participação de políticos como o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. No início de maio, Bolsonaro já havia feito passeio de moto por Brasília.
Bolsonaro chegou ao Rio de helicóptero, por volta das 9h30, e foi recepcionado pelo governador Cláudio Castro no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. De lá, seguiu para onde estavam seus apoiadores, reunidos em grande parte também sem máscara.

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba com G1
Créditos: Polêmica Paraíba