Rubens Nóbrega

Fiquei muito feliz, semana que passou, ao saber que nunca antes na história do Estado um governo captara tantos investimentos. Só pra vocês terem uma ideia, alcançamos a impressionante marca de 397 projetos de indústrias atraídas pela atual gestão, o que significa quase R$ 9 bilhões em investimentos privados em nosso território. Quando plenamente concluídos e em funcionamento, essas iniciativas terão sido responsáveis pela criação de mais 44,2 mil empregos formais (com carteira assinada) para a nossa força de trabalho mais qualificada.

E a verdade é que o nosso crescimento atinge praticamente todos os setores da economia, não apenas a indústria. Estamos crescendo a índices chineses nos serviços, comércio, construção civil, tecnologia e educação. E o melhor: é um crescimento descentralizado, que se espraia por todas as regiões do Estado, e não apenas na Capital e cidades maiores. Basta dizer que no interior há registros confiáveis acerca da implantação de mais de mil novas empresas de variados portes.

Além das boas novas, deixou-me particularmente contente a notícia de que o nosso governador, ao participar de um debate sobre o futuro da economia local e regional, comentou que as profundas desigualdades sociais do Estado e do Nordeste somente serão superadas com investimentos incessantes e crescentes do poder público numa educação de qualidade para o nosso povo, da alfabetização à pós-graduação.

“Além de entender nossas diferenças por dentro e reconhecer o nosso potencial, temos que fazer um largo investimento numa educação de qualidade em todos os seus ciclos. Se investirmos do ponto de vista técnico e educacional no nosso povo, que já tem um talento extraordinário, vamos dar à nossa economia a produtividade que não conseguiremos apenas com estradas, pontes, ferrovias ou portos modernos”, defendeu.

Fiquei emocionado, confesso, com a postura e, sobretudo, com a visão de futuro do governante. Puxa!… Se estivesse lá nesse evento que, pelo que lembro, aconteceu recentemente em Aracaju, juro como puxaria uma ‘calorosa salva de palmas’ e diria com muito orgulho “esse é o meu governador!” às pessoas que estivessem do meu lado ou nas fileiras da frente e de trás da minha poltrona, no auditório.

Mas, ainda não inteiramente satisfeito, fui em busca de informações sobre como andam outras áreas e atividades essenciais do Estado, começando pela segurança pública. Descobri: sem maquiagem nem manipulações estatísticas, na Capital conseguimos de fato este ano uma queda de 39,7% no índice do chamado Crime Violento Letal-Intencional (CVLI). Já o Estado como um todo fechou o primeiro semestre de 2012 acumulando redução de 10% em homicídios, em relação ao mesmo período do ano passado. Que bom!

Outro dado que me deixou especialmente gratificado veio das palavras de um prefeito do PSB que governa importante cidade sertaneja. Vejam só o que ele falou sobre segurança: “Hoje, o Sertão é o menor índice de violência do Estado. O nosso nível de mortalidade violenta está abaixo de nove para cada cem mil habitantes ao ano. Isso é taxa de Europa. A média brasileira é de vinte e oito, nós estamos em nove. Se criou uma cultura de paz – as políticas sociais, as políticas públicas, a integração, também, com os aparelhos de segurança, o respeito às pessoas e aos direitos humanos…”. Maravilha!

Quanto à saúde… Ah, quanto à saúde, essa é que vai bem mesmo. E melhorando a cada dia, considerando não apenas os investimentos na recuperação e modernização da rede hospitalar mantida pelo Estado, mas, sobretudo, a integração das ações e programas da Secretaria Estadual de Saúde com as secretarias municipais.

Os resultados já começaram a aparecer, elevando todos os nossos indicadores no setor. É consequência direta de planos como aquele lançado há pouco pelo Governo do Estado, de Assistência Obstétrica de Alto Risco, um projeto de R$ 80 milhões que ampliará os serviços de obstetrícia em todas as regiões e permitirá a construção do nosso primeiro Hospital da Mulher.
Como se fosse pouco, soube também que o Governo do Estado criou uma agência de desenvolvimento que discretamente vem implantando um consistente e criativo processo de modernização institucional. Através dessa agência foram criados programas específicos para dar celeridade e transparência à gestão administrativa, entre os quais o Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador (PST), de Racionalização das Demandas Judiciais e Administrativas (PRJ), de Reestruturação e Reforma Administrativa (PRA) e de Regularização Fundiária (PRF).
Por fim, recebi um i-meio contando sobre o desempenho do governador em reunião de que participou na sede do Banco Mundial (Bird) na capital dos Estados Unidos (Washington D.C.). Durante seminário organizado pela instituição, o nosso líder apresentou as obras de infraestrutura como uma grande oportunidade para os grupos norte-americanos presentes e apontou o regime de parcerias público-privadas (PPPs) como uma excelente janela de oportunidades que se abre no Estado, enumerando ainda alguns empreendimentos que podem interessar aos gringos, como o porto de águas profundas a ser construído no Litoral Norte.
Pois bem, depois de tudo isso, só não fiquei mais feliz e orgulhoso de nascer onde nasci e de viver onde vivo porque o despertador tocou e pulei da cama, assustando a mulher, que acordou também e me vendo naquela agitação toda perguntou o que acontecia. Tratei de tranquilizá-la, ligeirinho:
– Nada não, mulher… Bobagem… Tive de novo aquele sonho de que a gente morava em Pernambuco…