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Com 4.529 vítimas, Índia registra novo recorde de mortes por Covid-19

Apesar da diminuição dos novos casos – 267.334 nas últimas 24 horas – 63,5% das pessoas testaram positivo para anticorpos da Covid-19, segundo laboratório

A Índia registrou um novo recorde diário de mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (19), com 4.529 vítimas da doença nas últimas 24 horas.

O país também relatou 267.334 novas infecções, chegando a 25,5 milhões de casos, com um número de mortes de 283.248, mostraram dados do Ministério da Saúde.

Além disso, dados de uma rede de laboratórios privados mostram que quase dois terços das pessoas testadas no país mostraram exposição ao novo coronavírus, indicando uma disseminação descontrolada do vírus.

Há meses, nenhum outro lugar do mundo é tão afetado pela pandemia quanto a Índia, onde uma nova variante ali descoberta fez o número de novas infecções por dia passar de 400 mil.

Apenas os Estados Unidos tiveram mais casos ou um número pior de mortes em um único dia, quando perderam 5.444 pessoas em 12 de fevereiro.

Apesar de uma queda no número de novos casos na Índia nos últimos dias – não acompanhada, porém, no número de mortes –, os especialistas disseram que não havia certeza de que as infecções atingiram o pico no país.

Além disso, considera-se que os números oficiais subestimam o impacto real da epidemia, com alguns especialistas dizendo que as infecções e mortes podem ser de cinco a dez vezes maiores.

Há temores de que a nova variante altamente infecciosa esteja fora de controle e que muitos casos não sejam registrados devido à falta de testes, especialmente na vasta área rural da Índia.

Dados da Thyrocare, uma rede de laboratórios privados, pareceram apoiar esses temores, mostrando que 63,5% das pessoas testaram positivo para anticorpos da Covid-19, em média, nos últimos sete dias, ante 45% no mês anterior.

Dados de 25 estados incluíram indivíduos que foram infectados no passado, vacinados, não infectados e aqueles que não foram vacinados, disse o presidente-executivo da empresa, Arokiaswamy Velumani, no Twitter.

Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil