A prefeitura de Alagoa Grande, no Agreste paraibano, publicou nesta segunda-feira (17) um novo decreto com medidas mais restritivas para frear o avanço da pandemia de Covid-19 na cidade. Entre os destaques está o toque de recolher, entre as 22h e 5h, e restrição do horário de funcionamento do comércio. As medidas valem de hoje até 31 de maio.
Alagoa Grande foi classificada como bandeira laranja na última avaliação do Plano Novo Normal, divulgada no último sábado (15). A cidade registra 2.877 casos e 52 mortes por Covid-19.
A primeira medida é a determinação do toque de recolher, das 22h às 5h do dia seguinte. Segundo o texto, os deslocamentos dentro desse horário só está permitido para atividades essenciais, devidamente justificadas.
Estabelecimentos como hipermercados, supermercados, açougues, padarias e lojas de conveniência em postos de combustíveis só podem funcionar até às 18h, de segunda a sábado, com proibição do consumo de bebidas e comidas nestes locais. As feiras livres poderão funcionar normalmente com o uso obrigatório de máscara, apenas nos dias 21 e 28 de maio.
Restaurantes, bares, pizzarias, lanchonetes, espetinhos, lojas de conveniência e similares só podem funcionar por delivery ou drive-thru, sem atendimento presencial.
Salões de beleza, barbearias e estabelecimentos de serviços pessoais devem atender exclusivamente por agendamento prévio e sem aglomeração.
O setor de vendas, que abrange o comércio e serviços em geral, pode funcionar das 7h às 15h, de segunda a sábado, e após às 15h só podem funcionar na modalidade delivery e retirada e até às 18h.
As aulas em escolas, creches e faculdades, tanto públicas e privadas, só podem funcionar com aulas remotas.
Ainda segundo o texto, os estabelecimentos que descumprirem as medidas serão notificados e receberão multas que podem chegar a R$ 50 mil, e em caso de reincidência, o local pode ser interditado por sete dias ou 14 dias.
Pessoas que descumprirem as medidas, como a obrigatoriedade do uso de máscara em lugares públicos, vão ser autuadas e multadas em R$ 200.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba