Com a ascensão da extrema-direita no Brasil, os ataques infundados a Cuba ganharam força. Mas enquanto no Brasil, as vacinas param de chegar, o ritmo fica lento novamente e cai pela metade, o país da América Central começa a imunizar a população em massa, com vacina prórpia. O Ministério da Saúde Pública de Cuba começou na quarta-feira (12) a vacinar a população da capital Havana e arredores contra a Covid-19. O imunizante usado é o Abdala, desenvolvido pelo país e ainda na última fase de testes. As informações são do Poder360.
Em nota, o órgão declarou que planeja vacinar os cidadãos pertencentes a grupos de risco em uma 1ª fase. Os profissionais da saúde também estão sendo vacinados. A ideia é que aproximadamente 780 mil pessoas sejam imunizadas até julho. “Na 2ª etapa de intervenção em Havana, da 2ª quinzena de junho até agosto, a [vacina] Soberana 02 será aplicada na população”, lê-se no comunicado. Assim como a Abdala, a Soberana 02 está na última fase de testes.
A 2ª fase também prevê que moradores de outras regiões sejam imunizados. “Achamos que em junho teremos 22,6% da população imunizada, 33,5% em julho e 70% em agosto”, disse o ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, à televisão cubana no último sábado (08).
Cuba ainda tem outras 3 vacinas em desenvolvimento, mas em estágios anteriores nos ensaios clínicos. São elas: Soberana 01, Plus e Mambisa.
Portal declarou que Cuba decidiu avançar com a vacinação em massa mesmo sem a aprovação final do CEDMED (Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos). Segundo ele, todos os processos obedecem aos padrões éticos que são aprovados para pesquisa em seres humanos. Por meio do Twitter, a Direção Regional de Saúde de Havana disse que a escolha dos municípios se deu por ser “onde se concentra o epicentro da transmissão da covid-19”.
Com 11,2 milhões de habitantes, a ilha vive um recrudescimento da pandemia. Cuba acumula, até as 4h30 desta quinta-feira (13), 119.375 casos de covid-19 e 768 mortes, segundo o medidor Worldometer.
Fonte: Poder360
Créditos: Polêmica Paraíba