tragédia

Em 33 dias, pai e quatro filhos morrem vítimas da Covid-19

Cinco pessoas de uma mesma família morreram por complicações da covid-19 em um intervalo de apenas 33 dias, na cidade de Ituporanga, a 169 quilômetros de Florianópolis.

Cinco pessoas de uma mesma família morreram por complicações da covid-19 em um intervalo de apenas 33 dias, na cidade de Ituporanga, a 169 quilômetros de Florianópolis.

As vítimas foram identificadas como o aposentado João Alci de Almeida, de 70 anos, e quatro de seus filhos. A última morte aconteceu ontem, a do técnico em refrigeração João Ércio de Almeida, de 43 anos.

A viúva de Ércio, Viviane Almeida, de 40 anos, comentou que os familiares não sabem como se infectaram com o coronavírus, pois todos respeitavam os protocolos sanitários.

“É difícil de superar este momento doloroso para todos da família. Não sabemos como a gente se infectou porque nos cuidávamos, com álcool em gel, lavando sempre as mãos e usando máscara”, diz.

A primeira da família a perder a vida para o vírus foi Maria Rosimara de Almeida Hellmann, de 34 anos, no dia 2 de abril. Irmão dela, o técnico em enfermagem Antônio de Almeida, de 50 anos, morreu oito dias depois.

Em 24 de abril foi o pai, João Alci, que não resistiu às complicações causadas pelo coronavírus. Pouco mais de uma semana depois, em 3 de maio, mais uma de suas filhas, Zelirde Almeida, de 45 anos, também morreu.

Todos receberam atendimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ituporanga já registrou 52 óbitos pela covid-19.

A família contou ao UOL que um quinto irmão, Joares Almeida, de 48 anos, ainda está internado na terapia intensiva, no Hospital Bom Jesus, também na cidade do interior catarinense.

Além deles, uma sexta filha de João Alci, Lucimara, e a matriarca da família, Cecília Almeida, de 69 anos, também foram infectadas, mas sobreviveram.

Viviane afirma que, apesar da perda dos parentes, continua acreditando na importância de seguir os protocolos para não evitar uma tragédia ainda maior.

“Acima de tudo, precisamos nos cuidar e respeitar essa doença. Por mais que acredite que não vai acontecer com a gente, a cada dia a covid-19 nos prova que é violenta, tira o nosso chão e toda a nossa estrutura”, finaliza.

 

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba