Audiência de custódia

NO PRESÍDIO DO RÓGER: Justiça define destino do suspeito de matar Patrícia Roberta

O suspeito de matar a jovem pernambucana Patrícia Roberta, Jonathan Henrique, deve cumprir pena no presídio do Roger, em João Pessoa, de acordo com decisão da juíza  Virgínia de Lima Fernandes, da Vara de Execução de Penas Alternativas de João Pessoa.

O suspeito de matar a jovem pernambucana Patrícia Roberta, Jonathan Henrique, deve cumprir pena no presídio do Roger, em João Pessoa, de acordo com decisão da juíza  Virgínia de Lima Fernandes, da Vara de Execução de Penas Alternativas de João Pessoa. A definição ocorreu em audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (28).

Segundo a magistrada, “o crime chocou a comunidade local onde ocorreu, merecendo ação enérgica da justiça, mormente nesse momento processual de modo a salvaguardar a ordem pública”. Com isso, a prisão temporária dele foi transformada em prisão preventiva.

“Em cognição sumária, da análise dos elementos informativos reunidos no auto de prisão em flagrante, verifica-se que há prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria. Denota-se claramente nos vídeos o custodiado JONATHAN carregando o corpo na motocicleta pertencente a ele com o intuito de ocultar o cadáver, bem como as roupas da vítima foram encontradas em um tambor de lixo nas proximidades da residência do flagranteado, o que tornam suficientes os indícios de autoria do crime”, disse a juíza.

O caso

Jonathan Henrique tem de 23 anos  e é suspeito de assassinar Patrícia Roberta, de 23 anos. Ele vai responder pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. O amigo Jonathan, Marcos Melo dos Santos, foi liberado mas também deve responder por esconder o suspeito, que era procurado pela polícia.

Patrícia morava em Caruaru, em Pernambuco, e viajou à Paraíba para se encontrar com Jonathan, na última sexta-feira (23). No sábado (24), conforme mensagens trocadas pela vítima com a mãe, ela ficou trancada no apartamento do suspeito, no bairro de Gramame.

Já no domingo (25), a vítima fez um último contato com a mãe e disse que voltaria para Pernambuco na companhia do suspeito, o que não ocorreu. Em seguida, com a ausência de informações, a família fez um boletim de ocorrência e a polícia iniciou as investigações.

Em depoimento, Jonathan preferiu não se pronunciar e só deve falar em juízo. Por enquanto, ele é o único suspeito do crime e a polícia vai investigar se o feminicídio foi premeditado. Conforme decisão na audiência de custódia, antes de ir para o presídio do Róger, Jonathan vai permanecer em quarentena na Central de Polícia.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba