Mesmo antes da pandemia, o Brasil já era considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o país mais ansioso do mundo. A ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros e os transtornos mentais são responsáveis por mais de 1/3 do número total de incapacidade nas Américas. Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, esses números tendem a piorar. Quem tocou no assunto foi o governador da Paraíba, João Azevedo (Cidadania), em entrevista concedida a TV Itararé, Azevêdo se emocionou e revelou que tem sofrido com insônia.
Ao falar sobre sua rotina nos últimos 12 meses, João Azevêdo contou que a insônia e o estresse passaram a fazer parte do seu dia a dia de forma mais intensa do que o normal. Azevêdo refletiu sobre o momento, disse que tem carregado dores pessoais e que a pandemia está ensinando uma dura lição sobre as relações humanas. Para ele, a pandemia trouxe inúmeros aprendizados e deve mudar a vida de muitas pessoas, que a partir do vírus, terão uma melhor compreensão do valor da própria vida e da importância de manter os valores e as relações.
O governador revelou ainda que está dormindo cada vez menos, devido a intensa agenda de trabalho. João avaliou que a pandemia tem servido para mostrar que precisamos das outras pessoas para viver. Ele destacou ainda que está consciente de sua missão no Estado, nesse tempo de pandemia, e enfatizou que a hora é de deixar de lado as pequenas disputas e buscar salvar vidas:
“A insônia vem, não só pela idade, mas pelo nível de estresse que a gente tem. Essa pandemia vai mudar a vida de todos nós, a compreensão da própria vida, a relação do ser humano. Vamos aprender de forma dura que precisamos das outras pessoas. Essa é uma lição triste, mas real. E só vamos vencer essa pandemia com união. Nós precisamos salvar vidas. É o que me move a cada dia, essa busca. Essa é a minha missão e eu não posso perder o foco. Por mais que traga dores pessoais, por mais difícil que seja a perda de amigos e familiares, estamos fazendo o nosso trabalho”, declarou.
Fonte: Polêmica Paraíba e ParaíbaJá
Créditos: Polêmica Paraíba