A Câmara dos Deputados reajustou de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil o valor do reembolso de despesas de assistência com saúde de parlamentares, um aumento de 170,8% em meio à pandemia de Covid-19. A justificativa é que o valor estava defasado.
O reajuste foi publicado na segunda-feira em edição extra do Diário Oficial da Casa, em ato da Mesa Diretora assinado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O reembolso é oferecido para procedimentos não cobertos pelo plano de saúde oferecido pela Casa.
De acordo com a justificativa, nos últimos anos a “inflação médica” tem superado o índice oficial de inflação. “Some-se a isso a maior demanda do público pelo acesso a serviços de saúde e o envelhecimento da população, tudo contribuindo para a elevação dos custos com saúde”, diz o texto.
“Essa atualização corrigirá a natural defasagem monetária de um valor fixado no ano de 2015 e proporcionará maior agilidade (racionalização) no atendimento às demandas relativas ao reembolso de despesas com saúde” , diz o texto, ressaltando também que haverá com o novo limite adotado ” um menor número de processos’ sujeitos à deliberação “descongestionando” a pauta das reuniões da Mesa Diretora.
O reembolso, caso utilizem a rede privada de saúde, não é extensivo aos dependentes.
Atendimento médico
Os deputados e seus dependentes têm direito a atendimento no Departamento Médico da Câmara (Demed). O benefício também é estendido aos ex-deputados.
Os parlamentares também têm a opção de se associar ao programa de assistência à saúde da Câmara (Pró-Saúde), o mesmo oferecido aos servidores da Casa, com contribuição mensal de R$ 630 e quota-participação de 25% sobre o valor de toda despesa médica realizada. Os dependentes também podem ser associados.
Fonte: O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba