Uma fonte do Polêmica Paraíba ligada ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) afirmou que a delação premiada feita pelo ex-assessor jurídico da Secretaria de Saúde do Estado, Bruno Donato, no âmbito da Operação Calvário, teria sido feita sem provas. Na ocasião, o ex-assessor revelou que por várias vezes recebeu dinheiro de propina pago por empresas que tinham contratos com o Estado.
Supostamente temendo ser alcançado pelos órgãos de investigação e até ser preso, Bruno Donato se apresentou espontaneamente ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba para fazer a delação. Segundo a fonte, ele trouxe os relatos, acusando vários prefeitos e lideranças políticas de todo o Estado, mas não teria levado consigo provas para embasar sua delação.
A redação do Polêmica Paraíba entrou em contato com o MPPB, mas até o fechamento desta matéria não conseguiu confirmar a informação. Esta matéria será atualizada a qualquer momento assim que receber novidades.
Em suas declarações, o ex-assessor revelou que boa parte desse dinheiro recebido de propina teria sido entregue, ao irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho; Edvaldo Rosas e o ex-secretário de saúde do Estado, Waldson de Souza.
Algumas das empresas apontadas na delação tinham como ‘administrador’, segundo o MPPB, o empresário Pietro Harley. Mas vários outros fornecedores também tiveram que pagar quantias em propina que, em média, eram de R$ 10% dos contratos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba