Situação difícil

Presidente da Câmara restringe circulação de pessoas na Casa por 15 dias

Presença física de parlamentares, e funcionários no plenário, comissões e dependências da Casa será evitada

No pior momento da pandemia no país, com estados chegando ao colapso de hospitais nas redes pública e privada e mortes em alta, o vírus fez vítimas também no Congresso. Com a notícia da morte cerebral do senador Major Olimpio (PSL-SP) devido à complicações da Covid-19, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu restringir, por duas semanas, a circulação de pessoas na Casa. A presença física de parlamentares, e funcionários no plenário, comissões e dependências da Casa será evitada. As informações são do Congresso Em Foco.

Em nota divulgada à imprensa, Lira informou que a Câmara funcionará com o mínimo de servidores necessários para o funcionamento virtual das sessões: “A medida é necessária diante do agravamento da pandemia”, diz o comunicado.  Até o dia nove de fevereiro, a Câmara e o Senado tinham 35 servidores infectados pelo vírus, mas as duas Casas pararam de informar o balanço à imprensa. De acordo com reportagem do portal G1, pelo menos 21 funcionários da Câmara morreram em decorrência do coronavírus até o dia primeiro de março.

O número de mortes diárias por covid-19 no Brasil supera a média de 2 mil pessoas. O país já registrou 284.775 vítimas da doença. O Distrito Federal decretou o fechamento de comércios e restringiu a circulação de pessoas na Capital desde o dia primeiro de março.

Com a medida e após o diagnóstico de infecção de três senadores: Major Olimpio (PSL-SP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Lasier Martins (Podemos-RS), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instituiu o sistema de deliberação remota na Casa. Já o presidente da Câmara dos Deputados continuou com os trabalhos semipresenciais.

Fonte: Congresso Em Foco
Créditos: Polêmica Paraíba