Prestes a completar um ano em regime de teletrabalho, o Judiciário da Paraíba vem demonstrando eficiência ao adaptar-se às mudanças impostas pela pandemia da covid-19. Com a modernização de suas atividades, de modo a implantar de uma vez por todas a informatização dos processos, a Justiça agilizou de forma satisfatória os serviços que presta à sociedade.
Vários juízes ampliaram as opções de interação com advogados e partes, com a criação de perfis em redes sociais, como o Instagram, e disponibilidade de atendimento via WhatsApp, facilitando assim o acesso à informação e colaborando para a transparência das atividades.
Para garantir atendimentos e serviços a toda a população, foram criados Postos Avançados de Atendimento em várias cidades do Estado. Foi consolidada também a realização de audiências digitais e casamentos por videoconferência, por exemplo.
Além disso, atividades que cobram a presença do juiz também são cumpridas, respeitando-se as normas de segurança sanitária, como visitas a instituições de acolhimento, por parte de juízes da Infância e Juventude, inspeção de cartórios extrajudiciais e realização de sessões do Tribunal do Júri.
Os números comprovam que a produtividade aumentou e que o Judiciário segue cumprindo o seu papel em defesa da cidadania e da manutenção do Estado democrático de Direito. O teletrabalho é um caminho sem volta, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pretendem expandir a modalidade da justiça digital, mesmo após a pandemia.
“O Judiciário não parou e a continuidade do atendimento remoto deve prosseguir até que todos estejam vacinados, preservando a saúde da população em geral, e também para a segurança do cidadão que busca seus direitos, dos magistrados e dos servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba”, enfatizou o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), juiz Max Nunes de França.
Fonte: Polêmica Paraíba com AMPB
Créditos: Polêmica Paraíba com AMPB