De fato, cantor Belo não vive um momento tão bom em sua vida pessoal. Após ser preso na última semana, por causa de um show em plena pandemia, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, o famoso foi aos prantos em entrevista ao jornalista Léo Dias. Além de se emocionar, ele apontou que chegou no limite e está com problemas financeiros.
Aos 46 anos, o pagodeiro que é casadíssimo com a influenciadora fitness Gracyanne Barbosa, apontou que na hora que foi pego de surpreso com a prisão, estava em Angra dos Reis, gravando um programa bem família, com o apresentador Rodrigo Faro.
“Me senti muito envergonhado, com a família dele, as filhas, minha esposa. Constrangido. Eu não sabia o que eu tinha feito! Por que fui cantar em um lugar? Foi horrível. Passou um filme na minha cabeça, de outros tempos e histórias”, iniciou ele.
Justificando o ato de aglomeração, ele afirmou que a única coisa que sabe fazer de sua vida é cantar e seguiu as organizações da OMS, por causa da pandemia do coronavírus.
“Esse show não foi diferente de nenhum outro (…). Entro na van, chego no show, desço, pego o microfone e saio cantando. [Meu trabalho] é só cantar. Não sei porque isso aconteceu comigo, em um momento igual isso. Eu já pedi desculpas antes, pela aglomeração. Minha mensagem é cantar, eu vivo alegria e amo”, declarou ele.
Ajuda da esposa
Na mesma conversa, Belo contou que recebeu o apoio de Gracyanne para solucionar dividas. Abatido, ele reclamou que a falta de shows afetou diretamente a sua vida financeira.
“Estamos no limite. Estou com vários problemas financeiros. Quando fazemos shows é porque precisamos muito. Eu só sei cantar!”, disse ele, que afirmou com todas as letras que continuará fazendo shows.
“Quero fazer show em todas as comunidades. É o público que sempre me abraçou. Eu saí da periferia de São Paulo, eu sei o que é ser discriminado. A única coisa que faço na minha vida é cantar, eu preciso disso, eu vivo disso”, declarou ele.
Dinheiro do show
De acordo com as investigações da polícia, o cachê do músico poderia ter sido fruto de tráfico de drogas. Segundo Belo, ele não tem esse conhecimento, já que conta com pessoas para fechar os seus eventos.
“A logística de contrato não passa por mim. (…) Eu não sabia que era uma escola municipal, foi a primeira vez que fui ali”, acrescentou ele.
Fonte: spinoff
Créditos: Polêmica Paraíba