Benefício

PEC Emergencial será votada apenas na próxima semana

Sem acordo, o plenário do Senado Federal não deverá votar, nesta quinta-feira (25/2), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial, como estava previsto. O relatório do senador Márcio Bittar (MDB-AC) será lido e iniciará os debates, mas a votação deve ocorrer na próxima semana.

Sem acordo, o plenário do Senado Federal não deverá votar, nesta quinta-feira (25/2), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial, como estava previsto. O relatório do senador Márcio Bittar (MDB-AC) será lido e iniciará os debates, mas a votação deve ocorrer na próxima semana.

A PEC abre caminho para a concessão do auxílio emergencial, com parcelas e valor a serem definidos posteriormente pelo Executivo. Além disso, a proposta traz a cláusula de calamidade e os gatilhos para o teto de gastos.

“Eu acho fundamental que seja votado hoje, mas hoje será lido para que na terça-feira seja votado”, afirmou Bittar à CNN.

Há, todavia, muitas resistências ao texto apresentado por Bittar, sobretudo quanto à desvinculação dos recursos da saúde e da educação. Os parlamentares querem fatiar a proposta para focar na aprovação do auxílio emergencial.

Pontos polêmicos
O líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), afirmou que nesta quinta-feira o relatório apenas será lido, mas há muitos pontos polêmicos a ser discutido e negociado com o relator. “Eu, por exemplo, não tenho a mínima condição de aceitar a desvinculação da saúde e de educação”, disse.

Por se tratar de uma PEC, a matéria precisará ser aprovada em dois turnos, por no mínimo 49 senadores. Entre os dois turnos, é necessário um intervalo de cinco dias úteis, mas esse interstício pode ser revisto se houver entendimento entre os líderes.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba