O Brasil registrou 713 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo última atualização divulgada pelo Ministério da Saúde. Agora, o país soma 239.245 óbitos desde o início da pandemia.
O número de infectados, por sua vez, chegou a 9.834.513, com 24.759 novos diagnósticos positivos contabilizados de ontem para hoje.
No mundo, apenas os Estados Unidos já registrou mais mortes que o Brasil — 485.029, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins. Já em número de casos, o País é o terceiro, perdendo para EUA (27.625.859) e Índia (10.904.940).
Ainda segundo o governo federal, 8.745.424 pessoas se recuperaram da doença. Outras 849.844 seguem em acompanhamento.
Toque de recolher no Amazonas
O governo do Amazonas prorrogou até 21 de fevereiro o toque de recolher entre 19h e 6h. A medida, segundo disse ontem o governador Wilson Lima (PSC), é baseada nos dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e tem como objetivo conter o avanço do coronavírus no estado.
O governo também anunciou algumas mudanças nas medidas de restrição à circulação: a realização de atividade física individual e ao ar livre passa a ser permitida, e serviços de beleza e barbearias também podem funcionar em atendimento domiciliar.
Além disso, o comércio pode realizar vendas entre 8h e 15h no sistema drive-thru — o cliente não entra na loja, apenas faz o pedido, paga e retira o produto.
Variantes preocupam
O primeiro caso da variante amazônica do coronavírus em um paciente que não viajou para o estado foi confirmado ontem na cidade de São Paulo. Para a imunologista e professora Ester Sabino, do IMT-USP (Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo), é possível que a mutação se espalhe pela capital paulista.
“O mundo é muito conectado e já é grave o fato de encontrarmos em Manaus. São Paulo é a principal rota dos aviões que vêm de Manaus, então, é de se esperar que São Paulo seja um dos próximos focos da transmissão dessa variante”, disse Sabino em entrevista à CNN Brasil.
Até o momento, os casos registrados da variante amazônica foram diagnosticados em pessoas que tiveram contato com alguém que viajou para região ou que haviam viajado para o Amazonas. Por esse motivo, a imunologista reforçou o alerta para que a população mantenha os cuidados para evitar a propagação da nova cepa.
“As pessoas devem se preocupar. A chance é que realmente se espalhe. Então, quanto mais cuidado as pessoas tenham, menor o risco das pessoas se infectarem. Então sim, é uma notícia ruim”, acrescentou.
Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba