O esporte paraibano está de luto após a morte do senador José Maranhão, vítima de complicações da Covid-19. Em nota de pesar recebida pela redação do Polêmica Paraíba nesta terça-feira (09), esportistas lamentam profundamente o falecimento do líder político, ressaltam sua trajetória de vida e trabalho como homem público.
Leia na íntegra:
Em nome do esporte paraibano também estamos de luto, no seu governo o esporte foi bastante prestigiado. José Maranhão deixa eternas saudades no nosso meio esportivo. Campeonato Mundial de Salão com a presença de 16 países.. 1995 Lançamento dos Jogos da Juventude Brasileira presença do ministro Pelé… Copa dos Campeões de Futebol apoio da CBf e Fpf.. Presença de Palmeiras.. Flamengo..Bahia.. Internacional..e outros… Jogos Escolares da Paraíba… I Olimpíada Estadual com a participação de 180 municípios..Torneios de Futebol Infantil na Granja Santana.. Olimpíada do Servidor Estadual… Jogos da Polícia Militar.. Participação da Paraíba nós Jogos do Cone Sul.. entre outros.
Conheça a história de José Maranhão
José Targino Maranhão nasceu em Araruna (PB) no dia 6 de setembro de 1933, filho de Benjamim Gomes Maranhão e de Benedita Targino Maranhão. Seu pai foi líder político e prefeito de sua cidade natal em 1955. Seu avô materno, José Targino, foi vice-governador da Paraíba de janeiro de 1947 a julho de 1950, e governador, desse mês até janeiro de 1951. Advogado, pecuarista e empresário, formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (Ufpb), em João Pessoa. Casado com a Desembargadora Maria de Fátima Bezerra, é pai de Maria Alice, Leônidas e Letícia. Tem dois netos: José Neto e Maria de Fátima.
Vida politica
Seguindo os passos do pai, ele ingressou na política em 1954, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido pelo qual volta a ser eleito deputado estadual por mais dois mandatos consecutivos. Em 1967, se filiou ao MDB, pelo qual voltou a ser eleito deputado estadual, ficando no cargo até 1969.
Em 1982, elegeu-se deputado federal constituinte, voltando a se eleger ao cargo em 1986, na legislatura 1987 – 1991. Em 1990, voltou a concorrer a uma vaga de deputado federal, sendo eleito para o período 1991 – 1994.
Em 1994, foi eleito vice-governador na chapa de Antônio Mariz. Depois da morte do titular, Maranhão assumiu o mandato, em virtude da morte do titular, cerca de dez meses depois de ter assumido o mandato de governador. Em 1998 disputou a candidatura à reeleição ao governo do estado pelo PMDB, onde o grupo liderado pelo então senador Ronaldo Cunha Lima e por seu filho, o então prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima, queriam indicar o nome de Ronaldo para a disputa do governo. Com uma vantagem apertada, Maranhão venceu Ronaldo na convenção do PMDB e foi indicado candidato. Na eleição para governador, foi eleito com cerca de 80% dos votos válidos, sendo o governador mais votado do país naquele ano em termos percentuais, reelegendo-se assim governador da Paraíba.
Em 2001, rompeu politicamente com a família Cunha Lima, que migrou para o PSDB. No ano seguinte Maranhão renunciou ao governo do estado para candidatar-se ao senado obtendo 831.083 votos, sendo o senador mais votado da Paraíba naquela eleição. No governo do estado entra em seu lugar o então vice-governador Roberto Paulino, que com seu apoio se torna o candidato do PMDB ao governo, mas acaba sendo derrotado por Cássio Cunha Lima que venceu Paulino no segundo turno.
Em 2006, Maranhão disputou novamente o governo da Paraíba, desta vez contra o então governador, Cássio Cunha Lima, que foi eleito em segundo turno à reeleição, com cerca de 51% dos votos. Após a confirmação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da cassação de Cunha Lima em 2008 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba por uso indevido de programa social em ano eleitoral, José
Maranhão foi reconduzido em 17 de fevereiro de 2009 ao Palácio da Redenção, como governador do Estado, por ser o segundo colocado nas eleições de 2006.
Governador da Paraíba pela terceira vez, Maranhão concorre novamente ao cargo de governador do estado nas eleições de 2010, buscando o seu quarto mandato, mas acaba sendo novamente derrotado no segundo turno, dessa vez pelo ex-prefeito da capital Ricardo Coutinho do PSB que obteve 53,70% dos votos válidos contra seus 46,30%.
Nas eleições de 2012, foi o candidato a prefeito de João Pessoa pelo PMDB sendo derrotado nas urnas, obtendo apenas o quarto lugar e ficando de fora do segundo turno com uma votação de 69.978 votos, representando 18,87% dos votos válidos.
Em 2014, foi indicado pelo seu partido como candidato a senador da república, cargo pelo qual se elege pela segunda vez com 647.271 votos (37,12% dos votos válidos.
Em fevereiro de 2015, já no início da nova Legislatura no Congresso, foi eleito Presidente da mais disputada Comissão do Senado: a de Constituição, Justiça e Cidadania, para o biênio 2015/2016.Em março de 2015 assumiu a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e permaneceu no cargo até dezembro de 2016. Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista. Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
Nas eleições de 2018, tentou um quarto mandato de governador pelo MDB. Ficou em terceiro lugar, após derrota para o candidato governista João Azevedo (PSB), que venceu em primeiro turno com 58,18% dos votos.
Em 2019, prosseguiu seu mandato de oito anos como Senador representante da Paraíba. Atuando como membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania; da Comissão de Educação, Cultura e Esporte; e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.
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Fonte: Polêmica Paraíba com Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba